Batata de Contenda trará um enredo animal para 2018. Confira a sinopse!

Após o 4º lugar no Grupo Especial do Carnaval Virtual 2018, a Batata de Contenda vem forte na busca pelo título. Com o enredo “TEM GATO NA TUBA!”, a Batata se inspira na famosa marchinha de carnaval composta por Alberto Ribeiro e Braguinha para prestar uma homenagem ao domesticado gato cientificamente conhecido como Felis silvestris catus.

 

Enredo 2018: “TEM GATO NA TUBA!”

Sinopse:

“Tem gato na tuba”… ou melhor, no carnaval da Batata. Com o título da famosa marchinha de carnaval composta por Alberto Ribeiro e Braguinha, Contenda apresenta seu enredo para o carnaval 2018, uma homenagem ao domesticado gato cientificamente conhecido como Felis silvestris catus.

“Em tempos antigos os gatos eram adorados como deuses, e eles não se esqueceram disso.” Esta frase, de autor desconhecido, reflete bem a personalidade deste felino, que tem seus primeiros registros há cerca de 10 mil anos no Mundo Antigo. Os comerciantes hebraicos e babilônios criavam gatos para exterminar ratos e outras pragas. Uma lenda dizia que os primeiros gatos nasceram através do espirro de um leão.

No Egito Antigo os gatos viviam em meio à corte e eram tão adorados que, ao morrerem, eram mumificados e seus donos raspavam as sobrancelhas em sinal de luto. A deusa egípcia Bastet, símbolo da fertilidade e do amor materno daquela civilização, era normalmente representada como uma mulher com cabeça de gato e seus seguidores produziam estatuetas de bronze e vendiam nos templos egípcios.

Os gatos eram proibidos de sair do Egito, mas cerca de mil anos antes de Cristo, comerciantes fenícios os levaram para o Oriente Médio e para a Roma Antiga. Assim, marchando com os Exércitos Romanos, a cada invasão os gatos se espalhavam para cada terra dominada.

Dessa forma os gatos chegaram à Inglaterra, portanto, o gato inglês tem como base o gato egípcio, mas gatos ingleses selvagens também foram domesticados. Na Grã-Bretanha, no século X, foram promulgadas leis que protegiam os gatos devido à sua grande habilidade em caçar ratos.
Na Idade Média, no entanto, os gatos enfrentariam seus piores momentos na história. Durante a inquisição os gatos foram associados à bruxaria e considerados seres demoníacos, sendo perseguidos, capturados e queimados na fogueira. Essa perseguição criou a famosa expressão: gato preto dá azar.

Com o crescimento das cidades e dos ratos, os gatos domesticados viraram a principal arma para combater um dos principais transmissores de doenças como a peste bubônica. No entanto, no século XIV, com o extermínio maciço dos gatos, a Europa vivenciou a sua pior crise: a peste negra. A propagação da doença, inicialmente, deu-se por meio de ratos que chegavam à Europa pelos portos de Veneza e Gênova. Devido às condições precárias de higiene e habitação que as cidades e vilas medievais possuíam e ao extermínio de gatos, a peste negra matou cerca de um terço da população europeia.

Com o renascimento e o desenvolvimento da ciência as crenças deram lugar à razão e, nos séculos XVIII e XIX, a revolução industrial provocou o êxodo rural. As cidades voltaram a crescer e a população voltou a adotar o gato como companheiro em seus lares, além de ser um meio barato de se controlar a população de ratos.

Apesar de existir ainda quem maltrate os animais, hoje o gato é tão bem tratado, que existem brinquedos, cosméticos e até hotéis com veterinários 24 horas para melhorar a qualidade de vida dos bichanos de várias raças domesticadas, como o siamês, o persa e, é claro, o popular vira-lata. São dóceis criaturas em miniatura de seus distantes parentes selvagens, como o leão, o tigre, a pantera, a onça, e o distante ancestral tigre-dente-de-sabre.

Na literatura, na música, no cinema ou na TV, o homem reverencia e imortaliza esses animais tão queridos e populares, que podem não ser conhecidos como “o melhor amigo do homem”, mas como diria Paul Gray, “os gatos foram colocados no mundo para refutar o dogma de que todas as coisas foram criadas para servir ao homem.”

E aí “gatinha”, vamos curtir o carnaval da Batata? Afinal, quem é que não consegue sorrir com um bichano ronronando e brincando pelo chão?

Autores: Gadeia e Andreia Professora

Regras da disputa de samba enredo da Batata de Contenda:

– A sinopse é apenas uma trilha, o compositor pode dar asas à imaginação;
– Sambas podem ser feitos solo ou em parceria e podem ser feitas quantas obras quiser(em);
– Os sambas-enredo devem ter pelo menos uma passada e podem ser gravados com ou sem bateria;
– O áudio deve ser enviado em formato mp3 ou wma e a letra em documento do Word;
– As obras devem ser enviadas para gadeia_batatacontenda@hotmail.com
– O prazo para recebimento se expira no dia 21 de março de 2018 (quarta) às 23h59.

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