Caprichosos da Harmonia trará Cazuza no Acesso B

A Caprichosos da Harmonia é mais uma agremiação aprovada no Grupo de Acesso B para o Carnaval Virtual 2018. A escola é também mais uma a homenagear um grande nome da música brasileira: Cazuza. Confira sua ficha técnica e sua sinopse.

Presidente: Leonardo Rodrigues
Carnavalesco: Douglas Souza
Intérprete: Thiago Brito
Título do Enredo 2018:  “Muito prazer, sou Agenor de Miranda Araújo Neto, mas caprichosamente me chamem de Cazuza, pois tempo… O tempo não para”.

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Sinopse do Enredo

Agenor de Miranda Araújo Neto por imposição de meu avô,
Nasci no meio de discos e notas, acordes e batuques
Antes mesmo de nascer já me punham o epíteto de Cazuza
E nem meu próprio nome eu me recordava, tomava falta na escola
“Quem era esse tal Agenor que nunca ia as aulas?”
Quando descobri que por um erro do escrivão
Eu era homônimo do mestre Cartola
Passei a me aceitar Agenor!
O contato com a música e os músicos foi desde meus primeiros suspiros
Sempre preferi as dramáticas, melancólicas
Exemplo do meu homônimo que não saía da minha vitrola,
Dolores Duran, Lupicínio, Noel, Maysa e Dalva
Meus favoritos!
Cresci no Leblon, bem perto da praia
As ondas do mar quando quebravam na areia, me acalmavam
Era lindo o seu balanço…
Troquei de escola para evitar a reprovação…
Nunca gostei de regras, sempre criei as minhas próprias
Várias eram as noites em que minha companhia era Vovó Alice
Comecei a compor minhas primeiras letras, primeiros versos
Mostrava para Alice que sempre os admirou
Cresci junto com o surgimento da Tropicália
Com ouvidos atentos aos versos de Gil, Caetano…
Novos baianos e Elis também!
Entrei para companhia de teatro
Asdrúbal trouxe o trombone
Apresentei-me no Circo Voador
Léo Jaime recusou, me indicou
E para os vocais do Barão Vermelho eu fui
Ao lado daquele que foi meu maior parceiro… Frejat
Aos poucos alcançamos nosso espaço
Muitos não acreditaram, poucos apoiavam
Um força tarefa para convencer o velho João
E assim apostou no Barão!
Assim me tornei um “maior abandonado” de forma meteórica
No Rock in Rio fizemos história
Em 20 de Janeiro de 1985 foi o dia marcante…
Finda-se a tormenta da ditadura militar, Tancredo foi eleito
No palco o barão clamou “Pro dia nascer feliz”
Versos bem apropriados para o momento, não?
Segui meu caminho, meu espaço precisava ser maior
“Não divido nada, muito menos o palco”
Um pouco pretencioso mas eu sabia da minha capacidade
Esse foi o caminho para uma nova “Ideologia”
“Brasil, mostra a sua cara…” clamei novos versos
“Faz parte do meu show” toda essa intensidade
Dirigindo-me, Ney Matogrosso viajou comigo Brasil á fora
“O tempo não para” e nem podia parar
Em um show no saudoso canecão gravei a minha música mais atual
Com “Todo amor que houver nessa vida” te protegi
Protegi sim, num “Codinome Beija Flor”
“Vida louca vida, vida breve
Já que não posso te levar
Que você me leve…”
E assim fui… A vida me levou
Daqui pra eternidade marquei meu nome na história
Boêmio, polêmico, intenso, poeta…
Artista!
Prazer, Agenor de Miranda Araújo Neto
Mas por favor, caprichosamente
Chamem-me Cazuza!
Viva Cazuza!

Texto do Carnavalesco Douglas de Souza.

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