Cantando “A Plenitude de Sete Mulheres do Samba”, a Comigo Ninguém Pode promete uma equipe forte para buscar um bom resultado

Após uma bela estreia, porém recheada de pequenos problemas, a “CNP” quer corrigir os erros de seu primeiro desfile e apresentar um espetáculo áudio-visual para orgulhar os torcedores da escola e encantar os espectadores do próximo Carnaval Virtual.

O presidente Miguel Lemos de Luca, também conhecido como Miguelzinho, concedeu uma entrevista em relação ao projeto da escola para 2021, confira abaixo:

1- Como conheceu a LIESV e por que a escolheu?

Conheci a Liesv através do Carnaval real quando um carnavalesco citou a Liesv daí fui pesquisar e achei, escolhi a Liesv pois ano passado nos acolheram com muito carinho, e a Liesv nós ajudou muito no ritmo emocional, por isso nós a escolhemos.

2- Qual a história da sua escola, como foi fundada, qual o motivo, quais as cores, símbolo e nome?

Nossa escola foi fundada a partir de uma planta vista no quintal daí surgiu a ideia de criar a Comigo Ninguém Pode conhecida como CNP, foi fundada em 2020, o símbolo dela é a planta Comigo Ninguém Pode, as cores são verde e branco e ela se chama Comigo Ninguém Pode.

3- Qual será o enredo da sua escola e como ele será contado na passarela virtual (quantas alas, alegorias e demais elementos)?

O nome do enredo é A Plenitude de 7 Mulheres do Samba: Luta, resistência, poesia e beleza, Iremos contar sobre 7 mulheres do samba são elas: Carmem Miranda, Chiquinha Gonzaga, Clara Nunes, Jovelina Pérola Negra, Ivone Lara, Tia Ciata e Dona Zica. Também contaremos sobre a criação do samba a partir das mulheres que viveram nos cativeiros assim criando o samba e fazendo dele um patrimônio cultural brasileiro.

4- Como a equipe da sua escola foi montada e quem faz parte dela?

Nossa escola Possui 4 pessoas em sua equipe nesse carnaval teremos, Alexandre Lemos como Carnavalesco, Miguel Lemos como Presidente e intérprete, Elídio Jr como enredista, Leandro Thomaz como diretor Musical. Uma equipe forte!

5- E o samba enredo, vai fazer eliminatórias de samba ou vai encomendar? Se for eliminatórias, quais as regras da disputa, pra onde os compositores devem mandar os sambas e etc?

Faremos uma eliminatória onde o compositor deve entrar em contato com o presidente ou com uma plataforma da escola, a partir desse contato vc já estará inscrito no concurso, mas vc deve enviar o áudio com letra oficial, 4 sambas irão para a final e desses 4 sai o samba vencedor, o áudio pode ser feito com ou sem cavaquinho e com qualquer instrumento.

As inscrições irão até 23 de fevereiro.

6- O que você e sua escola esperam do Carnaval Virtual 2021, tanto de vocês quanto das coirmãs?

Esperamos um Carnaval virtual com muitas escolas como em 2020 e esperamos um belo trabalho da diretoria, da nossa escola e das co-irmas nós desejamos uma boa sorte e um ótimo Carnaval virtual!

Confira também a sinopse da escola, do enredista Elídio Jr e do carnavalesco Alexandre Lemos e a logo confeccionada por Caio Souza:

Histórico de enredo:
Mulheres Negras
(Eduardo Facção Central)
Enquanto o couro do chicote cortava a carne
A dor metabolizada fortificava o caráter
A colônia produziu muito mais que cativos
Fez heroínas que pra não gerar escravos, matavam os filhos
Não fomos vencidas pela anulação social
Sobrevivemos à ausência na novela, e no comercial
O sistema pode até me transformar em empregada
Mas não pode me fazer raciocinar como criada
Enquanto mulheres convencionais lutam contra o machismo
As negras duelam pra vencer o machismo, o preconceito, o racismo
Lutam pra reverter o processo de aniquilação
Que encarcera afrodescendentes em cubículos na prisão
Não existe lei maria da penha que nos proteja
Da violência de nos submeter aos cargos de limpeza
De ler nos banheiros das faculdades hitleristas
Fora macacos cotistas
Pelo processo branqueador não sou a beleza padrão
Mas na lei dos justos sou a personificação da determinação
Navios negreiros e apelidos dados pelo escravizador
Falharam na missão de me dar complexo de inferior
Não sou a subalterna que o senhorio crê que construiu
Meu lugar não é nos calvários do Brasil
Se um dia eu tiver que me alistar no tráfico do morro
É porque a lei áurea não passa de um texto morto
Não precisa se esconder, segurança
Sei que cê tá me seguindo, pela minha feição, a minha trança
Sei que no seu curso de protetor de dono praia
Ensinaram que as negras saem do mercado com produtos embaixo da saia
Não quero um pote de manteiga ou de xampu
Quero frear o maquinário que me dá rodo e uru
Fazer o meu povo entender que é inadmissível
Se contentar com as bolsas estudantis do péssimo ensino
Cansei de ver a minha gente nas estatísticas
Das mães solteiras, detentas, diaristas
O aço das novas correntes não aprisiona minha mente
Não me compra e não me faz mostrar os dentes
Mulher negra não se acostume com termo depreciativo
Não é melhor ter cabelo liso, nariz fino
Nossos traços faciais são como letras de um documento
Que mantém vivo o maior crime de todos os tempos
Fique de pé pelos que no mar foram jogados
Pelos corpos que nos pelourinhos foram descarnados
Não deixe que te façam pensar que o nosso papel na pátria
É atrair gringo turista interpretando mulata
Podem pagar menos pelos mesmos serviços
Atacar nossas religiões, acusar de feitiços
Menosprezar a nossa contribuição para a cultura brasileira
Mas não podem arrancar o orgulho de nossa pele negra
Mulheres negras são como mantas kevlar
Preparadas pela vida para suportar
O racismo, os tiros, o eurocentrismo
Abalam mais não deixam nossos neurônios cativos
São narrativas que se cruzam desde que concebemos um Brasil com histórias registradas desde a casa
grande e a senzala…histórias de ontem e de hoje. E, assim, ser uma mulher empoderada é ser uma
mulher que reconhece o seu papel e a sua importância na sociedade e na vida de outras pessoas. É
respeitar as outras mulheres, independente do estilo de vida que elas levam. É encorajá-las, apoiá-las e
ajudá-las a descobrirem o seu poder como mulher. Dessa maneira, o empoderamento, ao ser colocado em
prática, contribui para o aumento da autoestima feminina e para uma vida melhor entre as mulheres.
Uma mulher empoderada conhece a si mesma. Conhece suas vontades, seus limites, seu corpo, seus
planos e sonhos. É ser paciente consigo mesma e compreender o seu processo de desconstrução e
crescimento pessoal, além do valor sóciocultural.
Assim, ser uma mulher empoderada é ser uma mulher que reconhece o seu papel e a sua importância na
sociedade em seu tempo e na vida de outras pessoas. E sim: lugar de mulher é no samba também. A
história nos remonta a grandes mulheres guerreiras e que, parir dessa maneira, o empoderamento, ao ser
colocado em prática, contribui para o aumento da autoestima feminina e para uma vida melhor entre as
mulheres.
Com o caminhar deste gênero musical, que veio a se tornar icônico, mulheres conquistaram novos papéis
e assumiram dos mais diversos, muitas vindo a se tornar expressões máximas da cultura das escolas de
samba. Com a criação das escolas de samba, um painel caleidoscópico surgiu, e com ele temos diversas
Carmelitas, Clelentinas, Lecis, Dodôs, Beths, Elzas, Alciones, Suricas, Nilzes, Rosemeires, Reginas,
Teresinhas e Elianas de Lima, Solanges, Vânias e Donas Gugas…dentre outras…
E, em meio ao almanaque do samba, pleno de poesia, luta, força e beleza da mulher sambista, de raiz
comunitária algumas se tornaram grandes referências para futuras gerações. E, vasculhando baús de
memórias, chegamos a sete deles. Sim, sete! Afinal, sete é o número da perfeição divina: ao sétimo dia
sua obra estava pronta…
E é com grande honra que a GRESV COMIGO NINGUÉM PODE, representando todas estas divas do
samba, estas mulheres e outras tantas, apresenta o enredo A plenitude de 7 mulheres do samba – Luta,
Resistência, Poesia e Beleza.
Ser uma mulher empoderada é tomar suas próprias decisões respeitando suas vontades. É colocar-se no
lugar de outra mulher e não julgá-la, praticando a sororidade. Durante o processo de empoderamento, a
mulher aprende a respeitar as diferenças físicas, culturais, raciais e sociais de forma que valoriza cada
mulher e aprende a entender a representatividade de cada uma.
A presença feminina foi fundamental para a fortificação e a perpetuação do samba. Desde que surgiram os
primeiros batuques: é batuque, é batucada, sim! Com a vinda das tias baianas para o Rio de Janeiro, o
samba ganhou o acolhimento de que precisava para sair da marginalidade. A figura de Tia Ciata, uma
legenda do samba carioca, espécie de grande matriarca do samba, permitia que o samba fosse tocado
sem a repressão policial. Suas habilidades rezadeiras e com ervas garantiram trocas de favores inclusive
com presidentes da república. Quituteira, Tia Ciata vendia seus doces para ajudar o marido, mas nos dias
de samba, candomblé ou carnaval, João Batista não podia contar com a esposa. Em dia de candomblé,
porque, como boa Mãe-de-Santo, ia ver arriar os orixás e levava em sua companhia as filhas Isabel,
Pequena e Mariquita, além de louvar sua mãe Oxum…
…Canta no clarão da Lua
Dança no calor do Sol
Todo o ouro se ilumina
Pra saudar Oxum menina
Pois Oxum é Mãe maior
Saravá Oxum menina
Oxum é Mãe maior…
Em dia de samba, ela estava dentro da roda. Quando era carnaval esquecia tudo, porque, foliona de
primeiríssima, transformava a sua casa, quer na rua da Alfândega, quer ultimamente na rua Visconde de
Itaúna (onde faleceu) em verdadeira Lapinha.
Compositora e maestrina carioca Chiquinha Gonzaga destaca-se na história da cultura brasileira e da luta
pelas liberdades no país pelo seu pioneirismo. Corajosa, enfrentou a opressora sociedade patriarcal e
criou uma profissão inédita para a mulher, causou escândalo em seu tempo. Atuando no rico ambiente
musical do Rio de Janeiro do Segundo Reinado, no qual imperavam polcas, tangos e valsas, Chiquinha
não hesitou em incorporar ao seu piano toda a diversidade que encontrou, sem preconceitos. Assim,
terminou por produzir uma obra fundamental para a música brasileira. De boa formação escolas, uma de
sus aulas aera de piano, o princípio de tudo.
Praticar música ao piano, ou até mesmo compor e publicar, não era incomum às senhoras de então, mas
sempre mantendo o respeito ao espaço feminino por excelência, o da vida privada. A profissionalização da
mulher como músico (e ainda mais aquele tipo de música de dança para consumo nos salões!) era fato
inédito na sociedade da época.
Sua estreia como compositora se deu com a polca Atraente, cujo sucesso foi mais um fardo para sua
reputação. Em janeiro de 1885, Chiquinha Gonzaga estreou no teatro com a opereta A corte na roça,
representada no Teatro Príncipe Imperial, ocasião em que a imprensa se embaraçou ao tratá-la – não
existia feminino para a palavra maestro. Na virada do século XIX para o XX, Chiquinha Gonzaga criou a
marchinha carnavalesca, compondo a música que a popularizaria, Ó abre alas.
…Ó abre alas que eu quero passar
Ó abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira não posso negar
Eu sou da lira não posso negar…
Obteve, com isso um reconhecimento eterno, pois o carnaval jamais a esqueceu. e seu trabalho
reconhecido em vida, sendo festejada pelo público e pela crítica. Personalidade exuberante, ela foi dos
compositores brasileiros a que trabalhou com maior intensidade a transição entre a música estrangeira e a
nacional. Com isso, abriu o caminho e ajudou a definir os rumos da música propriamente brasileira, que se
consolidaria nas primeiras décadas do século XX.
Grandes mulheres surgiram com sua força identitárias e acabaram se tornando referências. Foi, então,
que uma mulher em especial assurgiu neste cenário como o canto do tiê esta mulher não apenas
transformou a própria história como foi decisiva na mudança do papel feminino no samba. Dona Ivone
Lara.
Enfrentou e rompeu o padrão da época, desafiando o machismo das rodas de samba, além da repressão
sofrida em casa. Ao se tornar a primeira compositora de samba enredo, ela rompe a tradição de que as
mulheres apenas faziam o coro durante desfiles e gravações.
…Carnaval
Doce ilusão
Dê-me um pouco de magia
De perfume e fantasia
E também de sedução
Quero sentir nas asas do infinito
Minha imaginação…
Graças a Dona Ivone Lara, outras mulheres ganharam projeção e respeito no muno do samba. Dona Ivone
abriu caminhos para que outras compositoras tivessem a possibilidade mostrar suas obras. Assim, fez da
música seu reinado, ampliando deus reinados inclusive para o universo fonográfico.
Ninguém nasce num domingo de carnaval por acaso. Dona Zica, nascida em Piedade, logo se mudou
para o Buraco Quente, em Mangueira. Foi onde conheceu, conviveu e se casou com Cartola. Quituteira de
mão cheia, mais do que esposa, Zica foi musa inspiradora e companheira dedicada. Mulher de
personalidade forte, estimulou a carreira do grande mestre poeta mangueirense. Amor que rendeu
grandes versos do nosso cancioneiro:
…Queixo-me às rosas
Mas que bobagem
As rosas não falam
Simplesmente as rosas exalam
O perfume que roubam de ti, ai…
Sua relação com a comunidade de Mangueira acabaria por transformá-la na grande dama da verde-rosa,
exercendo grande influência e liderança para além da comunidade, por todo o samba carioca.
Sua dedicação ao samba e o seu feijão conquistaram espaço social e político. Se de início a intenção era
servir o famoso feijão, o Zicartola foi se transformando num grande palco onde sambistas se reuniram para
uma boa batucada. E grandes nomes passaram por lá, como Zé Keti, Elton Medeiros, Nelson Cavaquinho,
Ismael Silva e grandes nomes da Bossa Nova, como Carlos Lyra e Nara Leão.
Cantora, atriz e musicista luso-brasileira, Carmem Miranda, artista de fama internacional, ficou conhecida
como a pequena notável. Foi a primeira mulher a assinar contrato com uma rádio no Brasil, onde
esbanjava seu “Taí, eu fiz tudo pra você gostar de mim…”. Talentosa para a música e a atuação, construiu
uma personagem que vendeu para o mundo uma imagem de uma baiana tropicalista: cores, frutas,
texturas e balangandãs garantiram visibilidade e sucesso nas terras do Tio Sam. Quem diria: foi a primeira
sul-americana a ter uma estrela na calçada da fama. Foram muitos discos, musicais, filmes. A Pequena
Notável teve sua figura diretamente ligada à chamada “Política da Boa Vizinhança”, fator que gerou
desconfiança em uma parcela da população e permanece em discussão, inclusive no meio acadêmico,
sobre sua influência na “americanização” do Brasil e responsabilidade pela difusão do estereótipo da
“república das bananas”. Mas seus sucessos inesquecíveis são plenos de brasilidade…
…Mas pra cima de mim, pra que tanto veneno?
Eu posso lá ficar americanizada?
Eu que nasci com o samba e vivo no sereno
Topando a noite inteira a velha batucada
Nas rodas de malandro minhas preferidas
Eu digo mesmo eu te amo, e nunca I love you
Enquanto houver Brasil
Na hora da comidas
Eu sou do camarão ensopadinho com chuchu!…
A mineira guerreira Clara Nunes levou para todo o Brasil imensa beleza contida em composições
de artistas populares, consagrados ou não, trazendo “ouro em pó”, como os versos apregoam.
Clara foi uma página iluminada no almanaque da música popular brasileira: sem deixar de lado
sua fé, rompeu paradigmas, marcando para a posteridade seu manto branco e seu girar quando embalava
a todos na melodia de sua voz. Dona de um repertório variado, conhecia muito bem os meandros do
samba, chegando a se consagrar como uma das grandes intérpretes do gênero. Conheceu as principais
rodas de samba da cidade, subiu os morros e percorria a cidade toda conhecendo compositores. Nestas
andanças, conheceu a Velha Guarda da Portela e Candeia, duas paixões que levaria para o resto da vida.
…Portela
É a deusa do samba, o passado revela
E tem a velha guarda como sentinela
E é por isso que eu ouço essa voz que me chama
Portela
Sobre a tua bandeira, esse divino manto
Tua águia altaneira é o espírito santo
No templo do samba…
O mundo do samba se curvava a ela e, com naturalidade, ela conquistava público, crítica e gravadora.
Ninguém escapava aos seus encantos. A partir daí, sua carreira decolou e Clara não obteria, nos discos
seguintes, nada menos que o sucesso retumbante. Clara era a beleza natural plena de brasilidade: “Canta
meu sabiá, voa meu sabiá…Até um dia…”
Sambista fora de qualquer padrão, voz potente, figura forte. Esta é Jovelina Pérola Negra, uma
das maiores referências no gênero samba, principalmente pelos idos dos aos 80. Joia rara e
negra, verdadeira pérola, Jovelina sedimentou uma carreira tão intensa e bem sucedida que mal
se percebia as dificuldades de sua vida cotidiana. O limite era sem parceiro para o bem e para o
mal. Herdeira direta do estilo magistral da grande Clementina de Jesus, como esta, também fora
empregada doméstica antes de conseguir visibilidade por meio de sua arte. Integrante do glorioso Império
Serrano, Jovelina ascendeu ao cume do samba após a sua estreia em disco em 1985, aos 41 anos de
idade. Gravou cinco LPs em apenas quatro anos, entre 1986 e 1989, e consagrou-se no mundo do samba
enquanto cantora, compositora e exímia partideira.
De origem humilde, sua história é um testemunho de luta e superação. De empregada
doméstica a vendedora ambulante de linguiça, Jovelina nunca desistiu do sonho de se
tornar cantora.
…Logo eu com meu sorriso aberto
O paraíso perto, pra vida melhorar
Malandro desse tipo
Que balança mais não cai
De qualquer jeito vai
Ficar bem mais legal
Pra nivelar
A vida em alto astral…
Considerada uma das grandes damas do samba, Jovelina é referência feminina no partido-alto e no
pagode.
Cercada pela oralidade das histórias narradas por seus familiares e acostumou-se a percorrer as rodas de
samba suburbanas, garimpando o melhor da música para a sua vida e da vida para a sua música: uma
arte jocosa e alegre, que festejava a boemia e a malandragem, sem deixar de lado as realidades sociais e
políticas com as quais cresceu convivendo.
Sim, sete é pouco, mas não podemos ir além. Com estas mulheres ninguém pode. E a CNP reverencia a
todas elas a partir destes ícones de nossa cultura, de nosso samba, da nossa arte mais fina. Porque elas
são assim: a plenitude do samba em Luta, Resistência, Poesia e Beleza.

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