Nome da Escola: | ACADÊMICOS DO CÂNDIDO |
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Data de Fundação: | 10/04/2024 |
Cidade/Estado: | RIO DE JANEIRO – RJ |
Símbolo da Escola: | PIPAS |
Cores da Escola: | AZUL, BRANCO E LARANJA |
Instagram da Escola: | @academicosdocandido |
Nome do Presidente: | LUCIANO LUIZ DOS SANTOS |
Nome do Carnavalesco: | ROBSON GONÇALVES DA SILVA |
Intérprete: | EDILSON SANTOS ANDRADE |
Outros Integrantes: | GLORIA MARIA MELO DA SILVA KAWANE NEVES PEREIRA |
Enredo: | TELA DE ESPERANÇA |
Autor do Enredo: | MARCILENE ALCANTARA GONÇALVES |
O CIEP BRIZOLÃO 229 recebeu o nome de Cândido Portinari, famoso pintor brasileiro. CIEP 229 Candido Portinari é uma escola pública em Duque de Caxias/RJ, no bairro Saracuruna.
Nosso samba enredo intitulado de: “Tela de Esperança” vem homenagear o famoso pintor Cândido Portinari, sua história de vida e suas belíssimas obras, que retratam a simplicidade do cotidiano do nosso país: Brasil.
O Refrão nos convida a viajar nas obras de Portinari: “Me dê a mão: vamos brincar/ Nas obras de Portinari / Vamos todos viajar”;
Nas 3 primeiras estrofes é relatado a infância de Cândido Portinari, que nasceu em Brodósqui, interior de São Paulo, em 1903. Seus pais eram italianos e vieram para o Brasil esperando melhorar de vida.
“Cândido Portinari/ Nasceu em uma fazenda de café./ Seus pais eram imigrantes/ E da Itália pra São Paulo foi viver.”
Desde pequeno Candinho – como era chamado – gostava muito de desenhar. Sua fama de desenhista começou no primário. Aos 9 anos trabalhou como ajudante de pintores italianos, na decoração da igreja de Brodósqui. Preparava as tintas e pintava as estrelas no teto.
“E o menino tão magrinho/ Era chamado de Candinho/ Entre os seus onze irmãos/ Era o mais pequenino.
Mas logo se destacou/ Seu talento então mostrou (ou)/ Com apernas nove anos/ Sua primeira tela(a) pintou.”
Candinho tinha medo de espantalhos e mais tarde pinto-os muitas vezes. Ficava também observando os retirantes nordestinos que chegavam a Brodósqui procurando emprego, eram pessoas famintas e sofridas. Dessa observação surgiu a série de pinturas “Os Retirantes”, um de seus quadros mais famosos.
Preocupado em expressar a dor e o sofrimento dos retirantes, exagerou no tamanho das lágrimas e nas expressões de tristeza.
Já a quarta, quinta e sexta estrofes, contam que aos 15 anos Candinho foi estudar no Rio de Janeiro. Algum tempo depois ganhou uma viagem de estudos à França na Europa. Quando voltou pintou sua terra e sua gente.
Adorava pintar crianças, inclusive seu filho João Cândido e, mais tarde, sua netinha Denise.
“Cândido Portinari/ Não parou mais de desenhar/ E aos quinze anos/ Foi para o Rio de janeiro estudar
Na escola de belas artes/ Muito famoso ele ficou/ Pintando cenas de um povo/ Que Ele sempre admirou.
Era o povo brasileiro/ Que em sua tela pintou/ E para o mundo inteiro/ Nossa cultura Ele levou.”
Como podemos ver, nas últimas estrofes, Portinari, durante a sua vida, buscou diferentes maneiras de pintar, registrando nossa natureza, nossa história, nossas tradições, nossa gente e o sentimento religioso do povo brasileiro.
“Cândido Portinari Sua infância também desenhou Pois era uma criança Que nas ruas sempre brincou.
Nas suas obras retratou/ As lembranças da infância/ Dos seus tempos de criança. Vem brincar você também/ Seja velho ou criança/ Vem pra cá pintar o sete/ Numa tela de esperança.”
Além de tudo o que foi relatado, Portinari, o Candinho, preocupou-se também com temas que mostram os problemas e os sonhos do mundo todo. Nasceram assim os painéis “Guerra” E “Paz”.
Portinari morreu em 1962, aos 59 anos, intoxicado pelas tintas que tanto utilizou, mas deixou uma obra onde mostra o Brasil não só para os brasileiros como também para o mundo.
Regras do Concurso: | Encomenda |
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