Estreando no Grupo Especial do Carnaval Virtual, a maior campeã do Carnaval de Barueri, a Oba Oba, apresentará o enredo “Uma breve história do Céu” escrito por Fábio Parra. Após conquistar um 4º lugar no Grupo de Acesso de 2021, garantindo assim a vaga para o Especial de 2022, a azul e branco de Barueri, comandada pelo presidente Cleyton Albuquerque, mantém a mesma equipe do último carnaval. Com Fábio Parra e Ali Ricardo como carnavalescos e Nenê Santos e Tiganá como intérpretes, a águia encomendou seu samba enredo.
Confira a entrevista cedida pelo presidente, Cleyton Albuquerque:
1- Como conheceu a LIESV e por que a escolheu?
Através de uma entrevista onde o presidente da MUM (Rafael Falanga) , comentou sobre oque seria a participação deles na LIESV
2- Qual a história da sua escola, como foi fundada, qual o motivo, quais as cores, símbolos nome?
G.R.C.E.S. OBA OBA escola fundada em 15-03-1980 na cidade de Barueri em uma roda entre amigos com objetivo de ter uma escola de samba no bairro, temos as cores azul branco e preto com o símbolo uma águia.
3- Qual será o enredo da sua escola e como ele será contado na passarela virtual (quantas alas, alegorias e demais elementos)?
TEMA: “UMA BREVE HISTÓRIA DO CÉU”
Será contado em 24 alas e 4 alegorias
4- Como a equipe da sua escola foi montada e quem faz parte dela?
Somos uma escola real e temos uma diretoria solida com mais de 25 diretores ativos.
5- E o samba enredo, vai fazer eliminatórias de samba ou vai encomendar? Se for eliminatórias, quais as regras da disputa, pra onde os compositores devem mandar os sambas e etc
Encomenda
6- O que você e sua escola esperam do Carnaval Virtual 2022, tanto de vocês quanto das coirmãs?
Nossa conquista para o grupo especial nós deu mais ânimo para chegar mostrando um belo trabalho buscando o caminho do titulo.
Confira abaixo a logo e a sinopse do enredo da Oba Oba para o Carnaval Virtual 2022:
“UMA BREVE HISTÓRIA DO CÉU”
INTRODUÇÃO:
O presente projeto propõe um tema simples e que não demande grandes explicações para quem assiste ao carnaval virtual, durante o pouco tempo para a exibição da escola. Embora simples, o enredo é bem modulado em seus sub-temas, trazendo oito setores, equilibradamente divididos por carros alegóricos ou tripés, alternando elementos cotidianos, científicos, religiosos, artísticos, poéticos e carnavalescos.
A busca pela simplicidade, clareza e empatia popular se faz necessária diante do desafio da agremiação em adaptar-se à nova realidade do Grupo Especial, com regulamento e formatação de desfile novos e que exigem crescimento.
O tema “Uma Breve História do Céu” também é um trocadilho com o título do livro do saudoso cientista inglês Stephen Hawking: “Uma Breve História do Tempo”, visto que toda a grandiosidade e abrangência do céu e tudo o que ele inspira deverá ser mostrado no desfile, em menos de uma hora.
SETOR 1: O DIA E A NOITE
A vida voltou, o mal se faz longe. Ficamos nós, complicados e iludidos, olhando para o “cel” do infinito virtual e esquecendo-se de olhar para a simplicidade, beleza, verdade e riqueza do firmamento. Você teria coragem de, por uns minutos, deixar de olhar o “cel” para olhar o céu? Qual foi a última vez que você se deslumbrou com o pôr-do-sol no horizonte da cidade? Ou sentiu a magia do cantar dos pássaros que anunciam a chegada do dia e da noite? A Águia Guerreira de Vila Porto voa mais uma vez, para conhecer o cantar dos pássaros que anunciam o dia e a noite, as duas faces que o céu mostra para contarmos os dias de nossas vidas, o primeiro calendário.
Comissão de Frente: Saia do “Cel” e Olhe para o Céu!
Casal de MSPB: O Pôr-do-Sol no Horizonte da Cidade
CARRO ABRE-ALAS: O DIA E A NOITE
SETOR 2: O DELIRANTE CARNAVAL QUE O CÉU NOS ENSINA
Sob a chuva de estrelas, quais confetes cintilantes, dança a infinita folia celestial. Seria o eclipse um beijo apaixonado? O que são o Sol e a Lua, essa força que dita o andamento do nosso desfile como o pulsar de uma bateria? Nuvens se movem e giram em seu esplendor, como se fosse o rendado das baianas. Raios e tempestades passam avassaladores, como uma escola que quer ganhar. Mas, depois da tempestade, o encanto volta, com a leveza e imponência de um arco-íris, tão delicado e tão cheio de sonhos e lendas… uma verdadeira serpentina colorida na infinita folia celestial.
Ala 1: Chuva de Estrelas
Casal de MSPB: O Beijo Apaixonado do Eclipse
Bateria: o Pulsar do Sol e da Lua
Ala 2 (Baianas): Nuvens do Esplendor
Ala 3: Tempestade
Ala 4: Seres Mágicos do Arco-iris
Carro 2: FOLIA CELESTIAL
SETOR 3: DESVENDANDO MISTÉRIOS DO FIRMAMENTO
Faz muito tempo que o céu guia a humanidade. Os babilônios analisavam a movimentação anual dos astros para programar colheitas e plantações, e criaram o relógio do sol. Os caldeus da Suméria foram pioneiros no estudo da Astrologia, que revelou os 12 signos do zodíaco. Eu sou Oba-Oba, fundada em 15 de março de 1980, e meu signo é de Peixes!
Na Idade Média, um certo senhor Galileu Galilei soube da descoberta do telescópio e criou um bem mais potente, para estudar os astros, enquanto a Espanha muçulmana mostrava ao mundo como o astrolábio ajudava os navegadores: se a bússola dizia para onde é o Norte, o astrolábio revelava a latitude e a longitude, seja qual fosse a posição da embarcação: assim começa o período das grandes navegações!
Ala 5: Relógio do Sol
Casal de MSPB: Astrologia, Sou Oba Oba e meu signo é Peixes!
Ala 6: Galileu e o Telescópio
Ala 7: Astrolábio
TRIPÉ: NAVEGAÇÕES
SETOR 4: O SONHO DE VOAR
Será que o homem poderia navegar no céu? O renascentista Leonardo da Vinci projetou máquinas voadoras, os franceses Jean-François Pilâtre de Rozier e François Laurent d’Arlandes encheram o céu de Paris com balões de ar quente no século XVIII. Na mesma Paris, em plena virada do 1900, o brasileiro Santos Dumont assombra o mundo com seus dirigíveis e com o 14- Bis. O homem, enfim, voava! E, poucas décadas depois, cruzava o espaço com foguetes. É a Era Espacial!
Ala 8: Da Vinci e suas máquinas voadoras
Ala 9: O Balão Francês
Ala 10: Santos Dumont
CARRO 3: A ERA ESPACIAL
SETOR 5: O INFINITO QUE GUIA A MINHA FÉ
Fé não se explica, se sente. Não se mede. Ou alguém nos ensina a ver o invisível do sagrado, ou ele próprio nos ensina. E assim é a fé de tantos povos que compõem as matrizes culturais brasileiras. Os povos indígenas acreditam que a terra é um espelho do céu, e para cada pássaro existe um peixe. Nossos ancestrais africanos nos ensinaram que os deuses moram no Orum. O bom brasileiro, sempre espiritualizado, acredita que seus queridos, quando partem dessa vida, vão morar no céu, para onde vão os bons, assim como um dia subiu a bem- aventurada Maria, mãe de Nosso Senhor, Senhora da Assunção. No céu, no céu, com a minha mãe estarei…
Ala 11: Cuaracy Ra’Angaba: o céu dos Tupinambás.
Ala 12: Orum: Morada dos Deuses
Ala 13: Para onde vão os Bons.
TRIPÉ: SENHORA DA ASSUNÇÃO: NO CÉU, COM MINHA MÃE ESTAREI.
SETOR 6: ASSIM NA ARTE COMO NO CÉU
Na literatura, Dante Alighieri dividiu céu e inferno em muitas camadas. O mais alto grau é o Empíreo, o sétimo céu, o céu absoluto! O pintor Van Gogh demorou séculos para que sua obra-prima Noite Estrelada fosse reconhecida. Mas hoje ela é uma das pinturas mais fascinantes do mundo. O cinema marcou os corações de muitas gerações com suas imagens, mas poucas foram tão emocionantes quanto a de ET passeando no céu na bicicleta do garoto Elliot! O Céu é coisa de cinema!
Ala 14: A Divina Comédia
Ala 15: Van Gogh
Ala 16: E.T., o Extraterrestre
TRIPÉ: O CÉU NO CINEMA
SETOR 7: CANTANDO PARA O CÉU
Todas as músicas que falam do céu são encantadoras, seja no psicodélico rock Starway to Heaven, seja no chorinho Pedacinho do Céu, de Waldir Azevedo. Os pagodeiros do Grupo Sensação imortalizaram Coral de Anjos, onde os angelicais tamborins traziam a proteção querubins, arcanjos e serafins. O céu serve a todos. O céu ninguém pode pegar… O céu de Marisa Monte é o próprio som suave de sua voz! E o céu é a morada de Gratidão de Projota, cantando a emocionante homenagem ao seu ídolo chorão!
Ala 17: Starway to Heaven
Ala 18: Pedacinho do Céu
Ala 19: Coral de Anjos
Ala 20: Céu de Marisa Monte
TRIPÉ: PROJOTA PERTO DO CÉU
SETOR 8: O CÉU EM FESTA… UMA FESTA NO CÉU!
Não bastasse sua beleza, ainda teimamos em enfeitar o céu com nossas festas e celebrações de alegria. Na noite de São João, o céu fica todo iluminado, todo estrelado, pintadinho de balões. O céu de 15 de novembro de 1889 ficou estampado, para sempre, na linda bandeira do Brasil. Fogos sobem para enfeitar a visão do firmamento nas noites de Reveillon. E a nossa festa máxima, o carnaval? O que dizer do céu que, na alvorada da passarela, dá uma luz mágica e inebriante que deixa os sambistas em transe. Todo alvorecer na passarela é lindo, mas nada se compara ao dia que amanheceu sobre a Sociedade Rosas de Ouro, em 2005, fazendo o céu ficar com as cores da escola! Momento único em que o céu, encantado, se vestiu para desfilar. É carnaval e vamos sambar até o raiar do dia!
Ala 21: São João
Ala 22: O Céu de 15 de novembro de 1889
Ala 23: Reveillon
Ala 24: Manhã de Carnaval
CARRO 4: O SAMBA TRAZENDO A ALVORADA
Autor do enredo: Fábio Cavicchio Parra