Conheça Vitor Hugo, carnavalesco da Inocentes do Campo Novo!

Estreante na LIESV, a Inocentes do Campo Novo aposta num jovem talento para a função de Carnavalesco. Vitor Hugo será o responsável por desenvolver o enredo de 2017 da escola, “O Guerreiro Araribóia desfilando com a Inocentes do Campo Novo!!” e demonstra grande motivação para apresentação desse trabalho! Confira mais um pouco sobre o artista da vermelho e branco de São Gonçalo!

Entrevista com o Carnavalesco

 

1. Como você conheceu a LIESV?

Resposta: Eu realmente não sei se o meu caso é algo muito recorrente, mas posso garantir que ele é um pouco peculiar. Eu sempre gostei de desenhar figuras humanas, croquis de moda, e coisas do gênero, tenho avó costureira e a auxiliei sempre em ilustrar o que suas clientes queriam, algo como um retrato-falado de estilista. Dessa forma, caímos no Google pesquisando imagens a respeito de uma certa fantasia, e ao notar uma imagem em especial – um croqui de carnaval -, havia duas palavras entre a sua descrição que me chamaram a atenção: Carnaval Virtual. Fiquei com isso na cabeça e quase que imediatamente pesquisei isso e o site da LIESV apareceu em primeiro plano, cliquei como qualquer curioso digno e fiquei maravilhado com tudo isto, aos poucos fui percebendo toda a mecânica do carnaval virtual e cheguei ao grupo no Facebook.

2. Você já foi Carnavalesco em alguma outra escola da LIESV ou da antiga CAESV?

Resposta: Posso dizer que sim e não. Meu entusiasmo estava nos picos mais altos quando ingressei ao grupo no Facebook da LIESV, porém já estavam em altos do meio do ano, e a ideia de ser um Carnavalesco em cima da hora foi um pouco mais perigosa do que eu imaginava, e acabei optando por ficar em stand by – espera -, absorvendo cada vez mais conceitos do carnaval virtual para de fato agir – conhecendo outros carnavalescos, analisando desfiles, lendo regulamentos, entre outras coisas -, tudo isto se refere ao fato de criar uma escola para passar pela Comissão – CAESV -, e as dificuldades de se conseguir alguns “membros-chave” – Intérpretes, por exemplo -, ainda não estava estruturado para tal.

3. Conte-me um pouco sobre você:

Resposta: Primeiramente eu tenho que pensar em responder essa pergunta sem assustar demais qualquer um que possa ler isso (risos). Posso acima de tudo me definir como alguém se acaba se movendo pela curiosidade, sou daqueles que quer saber o milagre, o santo, quem foi curado, do que, quando, onde e tudo o mais. Acho que isso me favorece já que me incentiva a vasculhar mais e mais em qualquer tema que eu esteja tratando. Em contrapartida é difícil eu ter uma linha de raciocínio em série, e posso as vezes me perder nas ramificações e labirintos que acabo criando. Aprendi com o tempo a rir nas piores ocasiões e que tanto alguns males vêm para o bem tanto que tem outras coisas que Deus evita. Se tudo der certo: Amém! Senão, tente novamente, sempre haverá o ano que vem (risos).

4. Como foi receber a proposta de ser nosso Carnavalesco e o que espera sobre o convite, estamos preparados.

Resposta: Isso merece um destaque especial. Receber uma solicitação de mensagem em alta madrugada não é muito comum (Risos). A essa altura, um humilde estudante de Análise de Sistemas – eu -, que estava a ler algumas coisas de faculdade é surpreendido por tal notificação. Tudo foi bem rápido e muito amistoso, e naquela mesma madrugada havia sido nomeado Carnavalesco da Inocentes do Campo Novo por um dos gêmeos Figueiredo – Julio -. O que espero disso? Que seja uma aventura mágica, por mais que este seja o carnaval virtual eu me sinto um pouco na realidade dos barracões e de toda a produção carnavalesca, para mim é uma honraria imensa poder fazer parte e contribuir com isso. Poder chegar um dia e mostrar um desfile assinado por mim para minha avó e dizer “Fui eu quem fiz” é um fruto que quero colher nessa jornada.

5. Enredo sobre Araribóia, uma figura histórica de nossa cultura, fale como é fazer um desfile sobre nosso enredo e suas dificuldades.

Resposta: Vou responder essa dando um ponto de vista de um carnavalesco de primeira viagem. O enredo foi bastante versátil para se planejar alas e todo o mais em poucas conversas, permitindo tecer uma linha reta que transpassa toda a jornada de Araribóia envolvendo o protagonista e seus coadjuvantes em diferentes estados do começo ao fim. Dessa forma, é possível facilmente trazer uma metamorfose de conceitos e realidades na avenida, revelando diferenças de cultura étnica na sua forma mais explícita. Tratando-se de dificuldades, como carnavalesco de primeira viagem. Estou no ponto de definição das ferramentas de trabalho e formas de criação, para ser mais específico, estou testando diferentes formas de se desenvolver um modelo, diferentes formas de se colorir uma fantasia e também formas de exibição de uma ala. Nada além da obrigação de um estudante de Análise de Sistemas (risos).

6. Pretende levar esse hobby de produzir carnaval virtual, para produzir carnaval real, que pra qual agremiação você torce na vida real?

Resposta: Sim, claro! Unir útil ao agradável é o sonho de todo brasileiro! (Risos). Sei que este não é um sonho humilde, e sim algo bem grandioso! Mas ver pessoas dentro da LIESV que conseguiram o passaporte para o carnaval real de fato me anima, e eu já estaria bem feliz com um ingresso para assistir aos desfiles ou visitar o barracão de alguma escola e ver o trabalho sendo feito. Sobre torcida: sou da cidade de Pindamonhangaba, interior do estado de São Paulo. Em minha cidade, são apenas 4 escolas de samba, e sempre tomei gosto pela Gaviões da minha cidade e isso migrou quando vejo a Gaviões da Capital, penso – de forma leiga, eu sei -, que a Capital seja a matriz e as outras sejam algo referente a filiais (é um pensamento louco, mas que não descarto). Não sou especialista em – quem é melhor que quem -, e ás vezes bugo quando alguém me diz “Tal escola em ano tal você lembra?”. Mas não me matem, eu ainda chego lá.

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