Há um astro iluminado, brilhando no céu, perto da gente… É a Lua, que refletindo a luz do Sol, atenua a escuridão da noite. E mesmo que a gente não a veja sempre, seja pelas fases que ela tem, seja pelas nuvens que flutuando encobrem sua imagem, ela está a muito, muito tempo lá em cima. Ela é testemunha de fatos e lendas, ela desperta nossa curiosidade, influencia nas nossas profissões, presencia e inspira criações de artistas e nos faz companhia enquanto os raios de luz não invadem nossa manhã. Em sua estreia na LIESV, a GRCESV Patriarcas orgulhosamente apresenta o enredo “A Lua é testemunha”.
Confira a sinopse do enredo e as regras do concurso de samba abaixo:
Enredo 2018: “A lua é testemunha”
Sinopse:
Há um astro iluminado, brilhando no céu, perto da gente… É a Lua, que refletindo a luz do Sol, atenua a escuridão da noite. E mesmo que a gente não a veja sempre, seja pelas fases que ela tem, seja pelas nuvens que flutuando encobrem sua imagem, ela está há muito, muito tempo lá em cima. Ela é testemunha de fatos e lendas, ela desperta nossa curiosidade e nos faz companhia enquanto os raios de luz não invadem nossa manhã.
Nas noites em que está cheia, ela influencia o homem a virar lobo, uivando em sua direção, lobisomem para a maioria, capelobo para os indígenas.
Ela também testemunha o boto, que à meia noite se transforma em um homem elegante que seduz donzelas nas festas Amazônia adentro.
É a luz dela que faz brilhar o corpo da boiúna, enganando os pescadores, que se aproximam da cobra-grande pensando ser outro barco e acabam devorados.
Foi o seu reflexo que fez uma jovem índia apaixonada lançar-se no fundo do rio. E contam os índios, que a Lua compadecida imortalizou a moça em uma planta aquática, a vitória régia.
Sendo o satélite natural da Terra, sua força gravitacional influencia o bailado das marés, e lá do alto ela testemunha os pescadores lançando suas jangadas ao mar.
Ela presencia o ascender do lampião, e ilumina os agricultores nas primeiras horas de lida. Quando muda de fase, influencia também o desenvolvimento das plantações.
Ajudando a clarear as ruas, becos e vielas, acompanha homens e mulheres, que banhados em sua luz oferecem seus corpos em busca de sustento.
Mo passado diziam que era ela a responsável pelos problemas mentais das pessoas, dando origem ao adjetivo lunático.
A Terra gira, o tempo passa e a ciência avança. E ela virou interesse de pesquisa, com astronautas querendo pisar em seu solo e conhecer de perto esse astro fascinante.
E se por um lado há quem queira descobrir os materiais que estão em seu solo, por outro há quem queira descobrir a influência de sua posição na vida das pessoas, através de um mapa astral.
Sua beleza encanta e serve de fonte de inspiração para casais enamorados, inspiração essa tão bem retratada por Catulo da Paixão Cearense e Pedro Alcântara na canção “Ontem ao Luar”.
Dizem também que foi banhado por sua luz que Van Gogh, no hospício, pintou o quadro “Noite Estrelada”.
E foi o luar batendo na relva que lembrou Alberto Caireiro (Fernando Pessoa) de Nossa Senhora vestida de mendiga, andando à noite nas estradas para socorrer crianças maltratadas.
A Lua também testemunhou o glamour das noites dos cassinos e viu Joaquim Rolla, ganhar no jogo o mais famoso cassino do país, o Cassino da Urca.
E se tem bandeirolas, fogueiras e quadrilhas, lá está ela completando a paisagem das festas juninas.
Testemunha de muita coisa, presenciou, em posição privilegiada, Kizomba, Peguei um Ita no Norte e tantos outros desfiles memoráveis.
E também hoje é ela a testemunha do nosso desfile, banhando nossa escola de luar.
Autor: Beto Limberger
Regras para o Concurso de Samba de Enredo da Patriarcas:
Queremos um samba claro e objetivo…. alegre e irreverente.
No mais pode usar a criatividade
Áudio cantado ou capela com 2 passadas
Recebemos o samba até às 23:59 hrs do dia 27/03/2018
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