Nome da Escola: | G.R.E.S.V. União de Niterói |
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Data de Fundação: | 09/12/2006 |
Cidade/Estado: | Niterói/RJ |
Símbolo da Escola: | MAC (Museu de Arte Contemporânea de Niterói) e aperto de mãos |
Cores da Escola: | Vermelho, branco e amarelo |
Instagram da Escola: | @gresvuniaodeniteroi |
Nome do Presidente: | André Luiz Mattos da Silva |
Nome do Carnavalesco: | Biu Oliveira William |
Intérprete: | Pitty de Menezes |
Outros Integrantes: | Enredista: Thiago Meiners |
Enredo: | A saudade apertou e eu voltei |
Autor do Enredo: | Thiago Meiners |
Salve o terreiro grande. Salve o morro de São Carlos. A favela que sempre uniu a música, a superação e a dignidade. Onde há muitos anos atrás, perto do mangue e da atual Praça Onze, o loteamento para imigrantes de Santos Rodrigues se tornara também um berço da arte. Foi ali, à beira da capela de Santo Antônio de Pádua que floresceram os caminhos do ainda pequeno Dominguinhos. No morro de São Carlos, reduto da boemia carioca, de Ismael Silva, Gonzaguinha, Luiz Melodia, Grande Othelo, Madame Satã, Aldic Blanc, entre outros, surgia uma grande voz. Uma voz que você lembraria pra eternidade.
Onde batizaram de “berço do samba”, a primeira escola de samba do Brasil, como dizem, Dominguinhos começou a mostrar o seu talento, o seu dom, a sua música, a sua voz. O rapaz que havia sido ritmista do Bafo da Onça, se tornava a voz da Unidos de São Carlos, posteriormente, a grandiosa Estácio de Sá. Foi de Ti-ti-ti do Sapoti, Pauliceia Desvairada, Dança da Lua, enfim, a voz da escola que daria o seu sobrenome. Era Dominguinhos do Estácio. Campeão do carnaval, consagrado, cria do São Carlos.
Da primeira escola de samba do Brasil para o outro lado da Guanabara. Dominguinhos atravessava a ponte e desembarcaria em outra vermelho e branca. Uma escola que marcara sua vida e sua trajetória. No primeiro ano com o enredo Trevas! Luz! A explosão do universo, o primeiro título da sua escola, em sua estreia. Foram mais de 10 anos em Niterói, na Unidos do Viradouro. Cantando Orfeu, Anita Garibaldi, Bibi Ferreira, o riso… O jogo virou. Dominguinhos já era referência, uma das grandes vozes do Brasil. Todos esperavam aquele momento. Ouvir o grito “Olha a Viradouro chegando!”.
De Niterói para os Ramos de um verde e branco que lhe encantava. Antes de ir para Niterói, já havia marcado sua história na Leopoldina. O famoso “Liberdade, liberdade! Abra as asas sobre nós” já era eterno em sua voz. E em seu retorno, mais história, mais identidade, mais vida… Cantando para aquele mar de fiéis, cantando a saúde, cantando Jorge Amado… Enfim, tantos e tantos carnavais ganharam a sua voz.
Voz que ficou eternizada também pela sua fé. Sempre reinou no seu coração, a Virgem de Nazaré. O Pará, do Rancho… Do Círio… Fé que carregou consigo no amuleto, no peito, na voz. Ele se foi, mas a imortalidade mantém o legado e a voz de Dominguinhos presentes em nossa memória. Um ídolo, uma referência, uma saudade… E, por isso, a vermelho e branco de Niterói, está aqui. Pronta para homenagear quem fez muito pelo carnaval. Salve Dominguinhos do Estácio! Olha a União chegando!
Regras do Concurso: | Encomenda |
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