Águia Imperial contará a história de “Agotime” no Carnaval Virtual 2024

Nome da Escola:Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba Virtual Águia Imperial
Data de Fundação:24/10/2024
Cidade/Estado:Guarulhos/SP
Símbolo da Escola:Águia Imperial
Cores da Escola:Vermelho e Branco
Instagram da Escola:@aguiaimperialescola
Nome do Presidente:Gabriel Teixeira de Farias
WhatsApp para Contato:11953765888
Nome do Carnavalesca:Rafaela Kohler
Intérprete:Leonardo Bessa
Outros Integrantes:Diretor de Carnaval: Murilo Duarte
Enredo:Agotime
Autor do Enredo:Gabriel Art

No reino de Daomé, no ano de 1775, Nascia Agotimé, olhar forte, destino a cumprir. Sob o reinado de Penglá, A vida da pequena era regida pelo olhar de um leão. Anos se passaram, Agotimé se destacava, Coragem, beleza, altivez, como uma flor que desabrochava. Veloz como um guepardo, nada temia, seguia com fervor, Numa terra onde a coragem era a maior flor.

Em 1789, com a morte de Penglá, Agongolo assume o poder, Casa-se com Melein, de onde Adandozan vem a nascer. Filho sombrio, olhar ameaçador desde a infância, Intriga e apreensão pairam sobre a sua existência. Em 1791, Agotimé torna-se a segunda esposa do rei, Dessa união de amor, nasce Ghézo, para alegria de seu coração. Mas as sombras da inveja e da ira começam a crescer, Entre os filhos de Agongolo, sementes do desgosto a florescer.

Agongolo, o rei, determina que Ghézo será o sucessor, Adandozan, o primogênito, em sua ambição, sente-se como perdedor. A morte antecipada do rei, em 1797, muda o curso do destino, Adandozan, cruel, toma o poder com traição, vingança, e desatino. A rainha Agotimé, ameaçada por esse novo rei tirano, Recorre aos seus voduns, sua fé, como único amparo. Mas a traição se desenha no horizonte sombrio, Adandozan, com a ajuda de um traficante, destila seu desvario.

Francisco Félix de Sousa, traficante, Comandado por Adandozan, caça Agotimé em suas terras. Capturada, acorrentada, entregue à escravidão, A rainha torna-se escrava, sua nobreza perdida na escuridão. Do Porto de Daomé ao Brasil, no navio negreiro ela parte, Lágrimas caem como orvalho de um baobá, símbolo de sua arte. A certeza de que não está só surge sobre as ondas do mar, Os voduns, suas divindades, a acompanham, prontos para guiar.

Na Bahia, Agotimé desembarca em 1798, Vendida como escrava, seu destino parece sombrio e incerto. Comprada por um rico senhor de Itaparica, ela trabalha sem desfalecer, Seu nome transformado em Maria Jesuína, uma identidade a renascer. Na extração do ouro, em Rio de Contas, ela se encontra, Uma pepita brilha em suas mãos, como um sinal de esperança. Pensa em seu povo, em seus irmãos e no filho amado, A liberdade torna-se sua meta, seu pensamento emaranhado.

Lá, torna-se Maria Jesuína se transforma em Maria Mineira, Maria Mineira Naê. Trabalhando nas minas, escondendo pepitas para o porvir, Com coragem, Agotimé compra sua liberdade, sem desistir. Seu rosto pode ter mudado, mas sua coragem permanece, Agora, ela é livre, uma história de superação que enriquece. Livre, Agotimé consulta os voduns, seus guias espirituais, Descobre que seus irmãos africanos estão distantes, em locais especiais.

Os orixás revelam que sua presença é necessária no Maranhão, A viagem para lá se inicia, uma mudança para uma nova missão. Chega a São Luís nas primeiras décadas do século dezenove, Observa os negros escravizados, com seus destinos a sofrer. Com nome português, roupas bonitas, Maria Jesuína explora a cidade, Caminhando pelas ruas, becos,

à beira dos rios, sua curiosidade invade. Sete anos vivendo em São Luís, conhece a história da cidade, Organiza a Casa das Minas, um santuário onde sua fé é a verdade.

A casa, também conhecida como casa de Maria Jesuína, é estabelecida, Um local onde irmãos de sangue e fé encontram abrigo, suas almas aquecidas. Nos rituais de fé, Agotimé cultua os voduns com devoção, A casa torna-se um ponto de encontro, uma sagrada conexão. Ghézo, em Daomé, crescido, descobre a venda da mãe, Jura vingança contra Adandozan, uma trama familiar que tem.

Aliado a Francisco Félix de Sousa, o baiano traficante, Ghézo derrota Adandozan, uma revanche triunfante. O irmão cruel é preso, mas Ghézo não permite crueldade, Apenas o encarcera, uma decisão que traz certa piedade. Ghézo, agora rei de Daomé, tem uma missão a cumprir, Encontrar Agotimé, sua mãe, é o que ele deseja conseguir. Convoca Francisco Félix para resgatar a rainha, custe o que custar, O baiano envia uma comitiva à Bahia, determinado a encontrar.

Na busca, a comitiva viaja até o Rio de Contas, mas sem sucesso, A cidade, em decadência, não revela o paradeiro, é um tropeço. Retornam a Salvador, continuam as buscas com determinação, Uma escrava de ganho revela que Agotimé não está mais em escravidão. A comitiva parte para o Maranhão, finalmente na direção certa, Encontram a Casa das Minas, onde a história de Agotimé se asserta.

Ghézo, emocionado, reencontra sua mãe depois de tanto tempo, Abraços, lágrimas, uma reunião familiar, um momento. Agotimé, agora respeitada como rainha, consagrada, Retorna a Daomé, com Ghézo, seu filho, ao lado, na jornada. A saga de Agotimé, de escrava a rainha, é uma epopeia, Uma história de luta, de fé, de resistência, que jamais se apequena. Oitenta anos viveu Agotimé, uma vida plena e repleta, De superações, desafios, conquistas, uma trajetória completa.

A Rainha do Maranhão, eternizada em sua existência, Uma mulher de fibra, uma luz na escuridão, uma referência.

Regras do Concurso:Sambas aceitos entre 14/01/2024 até 29/02/2024. Cada parceria pode enviar quantos sambas quiser com no mínimo uma passada. Não é necessário base e cavaquinho. Resultado em até 15 dias depois do fim das inscrições. Enviar sambas para o número 11953765888 (Gabriel Teixeira)
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