Cupincha de Campo Grande lança sua sinopse para o Carnaval Virtual 2019

A Cupincha de Campo Grande divulgou a sua sinopse para o Carnaval Virtual 2019. A atual tricampeã vem com tudo para mais uma grande apresentação para o Grupo Especial. A escola vem com o enredo “Salve São Sebastião!” de autoria de Carlos Augusto, presidente da agremiação. A escola vem com uma Comissão de Carnaval formada por Carlos Augusto, Cesar Maia e Andrea Professora comandando os desenhos e nos vocais confirmou a renovação de Leonardo Bessa. Confira o recado da escola:

O GRESV Cupincha de Campo Grande foi fundado em 10 de março de 2011. Suas cores são azul, vermelho e branco. O símbolo da escola, o abutre, é uma homenagem ao Morro do Abutre. As seis estrelas servem para designar os fundadores da escola. Em 2012, a escola fez a sua estreia na Passarela João Jorge Trinta no CAESV. Galgou todos os degraus até a conquista de seu primeiro título no Grupo Especial em 2016, com o enredo “O Rei da poesia do Sertão” e o bicampeonato em 2017 com o enredo “Curiuá-Catu e a epopeia amazônica”. Em 2018, voou para o tricampeonato com o enredo “Sou Abutre e vou voar, voando… até onde posso chegar?” Para 2019, a Cupincha de Campo Grande exalta seu padroeiro e de sua cidade, Salve São Sebastião! Contaremos a sua história, desde a infância na Gália até o seu martírio, sob a injustiça do sanguinário Imperador Diocleciano. Além disso, mostraremos o fascínio que o santo esperta em todo o mundo, sem deixar de nos referir, é claro, às diferentes regiões brasileiras e a São Sebastião do Rio de Janeiro, cidade fundada pelo valente Estácio de Sá palco de épicas batalhas entre Portugueses, Franceses e índios.


Confira abaixo a sinopse na íntegra.

“Salve São Sebastião!”

Salve São Sebastião, guerreiro, mártir da fé cristã e pelo mundo aclamado padroeiro de várias cidades, entre elas, São Sebastião do Rio de Janeiro. Salve São Sebastião, padroeiro da Cupincha de Campo Grande.

A nossa história se inicia na Gália, mais precisamente, na próspera cidade de Narbona, no sudoeste da França. Naqueles tempos, os cristãos eram perseguidos ferozmente pelas autoridades romanas. Certo dia, Sebastião teve um sonho, no qual anjos do Senhor lhe diziam que havia uma missão a ele reservada em Roma. E assim, partiu em uma caravana para a opulenta capital do Império.

Ao chegar a Roma, Sebastião se sensibilizou ao perceber que ali os flagelos impostos aos seus irmãos de fé eram muito mais perversos e, dessa maneira, ingressou no exército imperial com o intuito de ajudar os cristãos, que viviam à margem da sociedade.

Sebastião tornou-se um grande guerreiro e ganhou notoriedade no exército, despertando a admiração do Imperador Diocleciano, que o nomeou capitão da Primeira Companhia da Guarda Pretoriana e o designou para perseguir e matar cristãos. No entanto, além de não o fazer, o capitão auxiliava os seus irmãos, admoestando-os a permanecer firmes em sua fé e ainda convencia outros guerreiros a se converter ao cristianismo.

Em nome do Redentor, curou cegos, surdos e doentes, além de prisioneiros cristãos que definhavam nas masmorras do Império e converteu o próprio prefeito de Roma. Ao tomar conhecimento de tais relatos, o sanguinário Imperador Diocleciano quis ouvir a verdade da boca de Sebastião, o qual declarou a sua fé em Cristo.

Revoltado e sentindo-se traído pelo capitão, Diocleciano o enviou para morte.  Assim, preso a um tronco de árvore, foram disparadas várias flechas pelos arqueiros, no entanto, apesar de tantos ferimentos, uma flecha não foi suficiente para calar a sua voz, pois Deus não permitiu que Sebastião morresse naquele momento. Socorrido por uma cristã de nome Irene, Sebastião após algum tempo se recuperou e em vez de viver escondido, apresentou-se ao Imperador e admoestou-o a não mais perseguir os cristãos, sendo então morto pela fúria de Diocleciano e sua alma foi finalmente entregue a Deus por um anjo celestial.

Após a sua morte, seu nome se espalhou pela Europa em orações de pobres e doentes. Tornou-se protetor contra a fome e a peste. Os trovadores por sua vez divulgaram seus nobres feitos. Ervas e plantas eram retiradas da floresta e por ele abençoadas para curar as vítimas de doenças graves. De cidades se tornou padroeiro e ao santo se dirigiam as preces para que os cruzados retornassem vitoriosos.

Com a colonização, sua fama de santo milagreiro chegou ao Brasil. E em várias locais do país festas passaram a ser celebradas em sua homenagem. No Cariri, o sertanejo pega a viola e canta em devoção e os cordelistas rimam para o enaltecer.

Em homenagem a Dom Sebastião, Estácio de Sá, ao fundar a segunda cidade brasileira, deu-lhe o nome de São Sebastião do Rio de Janeiro. Mais tarde, segundo relatos dos índios, o santo teria lutado lado a lado com os portugueses e seus aliados contra seus inimigos franceses e tamoios, na incrível Batalha da Canoas. E a partir de então surgiu a devoção na cidade que traz a homenagem em seu próprio nome e que ganhou a alcunha de Cidade Maravilhosa.

E hoje a Cupincha de Campo Grande exalta o santo guerreiro. Que São Sebastião abençoe o nosso pavilhão!

Regras para Concurso de Samba:

– Os sambas podem ser feitos solo ou em parceria e podem ser enviados quantos sambas quiserem;
– Os sambas-enredo podem ser gravados com ou sem bateria;
– O áudio deve ser enviado em formato mp3 e a letra em Word;
– As obras devem ser enviadas para maiacamm@yahoo.com.br  e para cesarmaia99@hotmail.com ;
– O prazo para recebimento se expira no dia 06 de abril de 2019 (sábado) às 23h59.

Atenciosamente,

Carlos Augusto

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