Nome da Escola: | GRESV UNIÂO DE SEPETIBA |
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Data de Fundação: | 05/03/2019 |
Cidade/Estado: | Sepetiba – Rio de Janeiro/ RJ |
Símbolo da Escola: | Boto cinza, coroa e cruz. |
Cores da Escola: | Azul, vermelho, verde, branco e ouro. |
Instagram da Escola: | @gresvusepetibaoficial |
Nome do Presidente: | Tiago Rodrigues |
WhatsApp para Contato: | (21) 97209-9143 |
Nome do Carnavalesco: | Renan Barros |
Intérprete: | Vinícius Silva |
Outros Integrantes: | Direção Artística: Jéssica Poli Rainha de Bateria: Daniele Rodrigues Madrinha de Bateria: Liliane Martins Musa: Stella Manzoni Destaque de Luxo: Luciane Martins |
Enredo: | A Literatura é a chave da vida e a Sepetiba vai te libertar. |
Autor do Enredo: | Renan Barros |
Carnaval Virtual 2024 – G.R.E.S.V. UNIÃO DE SEPETIBA
A literatura é a chave da vida e a Sepetiba vai te libertar.
Renan Barros
Prefácio
Os livros são portais para o conhecimento! Assim como outros hábitos, o gosto pela leitura deve ser desenvolvido desde cedo, mesmo antes do processo de alfabetização. Isso, além de tornar a Literatura Infantil parte da vida dos pequenos, estimula a criatividade, a empatia, o raciocínio, o respeito, a imaginação, o desenvolvimento cognitivo e da linguagem, uma visão de mundo mais ampliada, entre outros vários benefícios, formando um ser humano altamente capacitado e programado ao sucesso.
Quando um adulto lê para uma criança, esta, entra em um plano da imaginação, retém cada passagem da história se lançando dentro do livro e abrindo a mente para os mais diversos sentimentos. Ao dormir, certamente o conto a conduzirá a um sonho e ao amanhecer, já não será mais a mesma criança, pois algo novo terá aprendido.
Desta forma, o amor pela leitura vai dominando a criança até que seja capaz de viajar em suas aventuras sozinho, daí por diante, um ser evoluído se forma, cheio de sonhos e tomado por um forte desejo em realizá-los.
A leitura eleva, a voos que transformam uma vida e na magia da literatura, ganhamos asas e invadimos o plano da imaginação, para compreendermos o quanto ler é libertador.
Introdução
Uma vovó muito amorosa inicia um carinhoso gesto de ler todas as noites para o seu tão amado netinho antes do pequeno ir dormir.
Com seu coração cheio de amor e inspirada a traduzir da melhor forma possível para o seu netinho o conteúdo de cada livro, a vovó solta as palavras em tom doce e manso para que seja possível embalar o sono do seu neto e ao mesmo tempo iniciar a aventura no qual o pequeno embarca durante toda a sua noite.
A União de Sepetiba vem dar asas à nossa imaginação e abrir as memórias afetivas deste neto, que cresce ouvindo os contos antes de dormir, contados por sua amorosa e carinhosa avó. A cada história, o pequeno gera um sonho, e quando acordar, passa a ver as coisas com os novos olhos que a história te deu, um novo aprendizado a cada sol que nasce.
Este neto será apresentado aos sentimentos e aprenderá sobre as reações que cada ação pode apresentar, forjando uma mente inclinada para se aventurar mais, sonhar mais e realizar mais.
O neto, personagem principal em nossa deliciosa e edificante ficção, é um astrofísico formado por seu sonho e desejo de chegar ao espaço e que no fim, alcança as estrelas se tornando um renomado astronauta e é ele quem nos contará a sua própria história.
Sinopse
Olá, Carnaval Virtual!
Sou um homem ainda sonhador, que só realizou os sonhos de criança porque de fato acreditei e os busquei de toda a minha alma. Hoje, sou Sepetiba e quero te contar a minha própria história, minha trajetória e a importância da literatura e do gosto pela leitura em minha vida.
Vou viajar em minhas memórias afetivas e destrinchar a minha caminhada aventureira desde minha infância, apresentando-o a minha tão amada e amorosa vozinha, que foi a porta de entrada para tudo que eu conheci e vivi.
Ela costumava ler para mim todas as noites, contos cheios de mistérios, encantos e magias, que eram capazes de me levar a universos mágicos nos quais eu me lançava a ponto de fazer parte daquela história. Eu dormia e sonhava com o conto que havia acabado de ouvir, vivendo as aventuras e me envolvendo ainda mais por cada uma delas. Ao nascer de um novo dia, a minha mente criativa já tinha uma nova ideia de brincadeira, eu já não era mais a mesma criança, e percebia que além de me divertir, os contos também me ensinavam.
Lembro-me perfeitamente bem das primeiras histórias contadas pela minha avó, um sítio cheio de encantos onde uma boneca de pano e seus amigos se divertiam desvendando os mais variados mistérios. Abrindo as asas da minha imaginação, fui me encontrar com os personagens e ajudar a descobrir e a concertar algo que estava errado.
Me inspirei a criar e reproduzir as aventuras e acabei por identificar-me com um menino muito criativo e travesso. Maluquinho, eu seguia o dia inteirinho gastando toda a minha energia em ser alegre, sempre com um bom humor, pregando as minhas peças.
Brincando, percebi que os meus sonhos podem se tornar realidade. E uma história foi marcante para que eu pudesse ter a compreensão do que é de fato sonhar. Um conto onde, desafiado pela falta de crença de sua própria mãe, um menino se depara com um pé de feijão gigante e decide por subir e alcançar o céu. Claro, que suas aventuras tinham um objetivo um pouco diferente do que eu sonhava para mim, queria sim chegar ao céu, não sabia ainda de que forma, mas eu estava disposto a ir o mais alto que pudesse e foi exatamente por esta história, que o meu sonho passou a ser de voar.
Sobre os ensinamentos que eu adquirira em cada conto, eu me relacionava diretamente com os personagens ou até mesmo me identificava tanto com eles, que nos sonhos ou ainda que acordado ouvindo a história pela voz da minha avó, eu vivia intensamente o que se passava. Uma menina bondosa para a sua vozinha, e por isso me chamou tanto a atenção pelo sentimento que tenho pela minha, quase acabou devorada por sua desobediência. Logo aprendi que não se deve dar atenção a estranhos e que colocar meu chapeuzinho e caminhar sozinho pode ser perigoso, pois existem no mundo muito lobos espalhados e disfarçados de pessoas boas.
Uma lição tão importante e que também se enquadra na obediência, é compreender que para brincar, não se pode ter pressa, que é preciso se organizar esem preguiça por as coisas nos seus devidos lugares. Se precaver para que nada dê errado no futuro, como parar pelo meio uma diversão por que a mãe gritou; “mas que bagunça é essa no seu quarto, venha arrumar agora mesmo seu porquinho.” Planejar o futuro para se assegurar que nada dará errado.
Aprendi que até para comer é preciso se controlar, pois a gula pode trazer a consequência de perdermos a saúde, além disso, a dispensa esvazia. Não quero como João e Maria, parecer suculento e muito menos saboroso a alguém que deseja me devorar.
Até mesmo ao modo que me visto pude me influenciar, não posso desejar de modo algum a ter aquilo que pode ofuscar, pois embora a vaidade seja pelo
bem-estar eu poderia me colocar em risco por fazer a alguma pessoa má a pensar, no que de mim poderia tirar. Não sou um imperador, para assim me comportar.
Na contramão da vaidade está a inveja, que é justamente aquele que pode tirar de mim seja o que pensem que tenha algum valor. Branca como a neve nem era tão vaidosa, mas de beleza própria, simplesmente linda, despertando o sentimento que quase lhe valeu a vida.
Fui crescendo e aprendendo cada vez mais. Me encontrando com os sentimentos e conhecendo a felicidade e o lamento, sorrindo e chorando, ganhando e perdendo, caindo e me levantando e assim segui vivendo.
E na minha trajetória houve quem me achasse o patinho feio, por minha fisionomia ou pelo meu jeito, e eu nem ligava pois eu já sabia que tudo que tenho e sou é exatamente o que me define diferente dos demais.
Aprendi nesta fase, que sonhar não basta para que algo seja alcançado, que é preciso se lançar uma, duas, três ou quantas vezes se fizer necessário para se chegar à realização. Ainda que aprisionados, largamos as nossas tranças de esperança e nos jogamos na persistência, com a força da mente e da alma para que o nosso corpo aguente, a chegar no objetivo.
Sabe a expressão “um peixe fora d’água”? Mexe com a nossa mente e faz coisas pequenas parecerem enormes, mas é exatamente isso, sair da zona de conforto e encarar o desconhecido para conquistar ou não o que se quer, mas compreender que parado é que de fato, não se chega a lugar algum. Ainda que as pernas tremam de medo, vá, siga em frente, pois a coragem é o que move a gente.
Finalmente, depois de um misto de sentimento e emoções, foi nas divergências com aqueles que me cercavam que descobri que nada, absolutamente nada era capaz de nos separar. Reconhecendo minha família e os verdadeiros amigos, um forte e sublime sentimento não me deixava parar. Por mais que minha vozinha por ser bela, às vezes comigo virada uma fera, era ela, aquela que me fez compreender o que de fato é amar.
E é o amor, o meu maior tesouro, que dividi com meus amigos durante todas as aventuras que vivemos juntos, nossa ilha imaginária guardava o baú da nossa lealdade um com os outros, ainda que queimássemos as nossas mãos segurando um cálice de fogo, era todos por um e um por todos.
E esse mesmo amor é o que nos une em virtude de somar dividindo, ainda que seja pouco, partilha-se em pedacinhos, ou até mesmo abrir mão ainda que seja o seu último pedido. Coisa que só fazemos aos que trazemos no coração, onde é a morada da gratidão.
Fui abrindo a minha visão e percebendo que para cada situação, medidas eram necessárias para achar uma solução. Não pela força dos braços, mas pela consciência, me agarrei na possibilidade gerada pelo conhecimento de obter inteligência, pulando as maiores barreiras como um gato, sem me machucar e abrindo os caminhos fechados usando apenas o pequeno polegar.
Com a responsabilidade de sempre usar a honestidade, pois até em uma ervilha, uma princesa pode estar, eu me policiava em meu medo, e vou confessar, não queria de jeito e maneira, ser transformado em madeira e ver o meu nariz aumentar.
Mas não sou de madeira, e nem de lata, eu sou humano, não sou de palha, tenho o privilégio de decidir hora por razão, outrora por emoção.
E foi assim, vivendo mil países de maravilhas em minha mente ilusória, que aprendi a valorizar todas as oportunidades apresentadas, pois até do mais simples se tira prazer e gargalhadas. E voando com os meus amigos em nossa terra do nunca, mas com tempo e hora marcadas, aprendi que é preciso brincar, necessário sonhar e indispensável para o conhecimento, pois assim chegamos ao amadurecimento.
E é isso, eis aqui um homem que ainda se permite sonhar. Percebeu que durante toda a minha trajetória, eu sempre buscava voar? Foi a literatura por minha avó que enraizou em mim a leitura e a fome de aprender, conhecer e crescer, viver e vencer. Me tornei adulto, mas sem deixar de ser criança, para não me perder de todos os ensinamentos que os contos me trouxeram, aquela intuição inocente que não entende os desafios dos obstáculos, que o mais simples é belo e que tudo está ao nosso alcance, basta apenas sonhar, acreditar, buscar e realizar.
Me manter criança é o que sustenta a minha criatividade, vendo uma cobra que acabou de engolir um elefante, onde todos enxergam um chapéu. Ser criança me lembra que meu trabalho embora seja um prazer e privilégio, não deve tomar todo o meu tempo, pois preciso de tempo até mesmo para contemplar a beleza do meu trabalho. A verdadeira felicidade está exatamente em tudo que a gente faz, e só se faz tudo sendo feliz se não for a todo tempo homem, é necessário em momentos sermos como crianças.
A ressaltar que, o tempo também não está relacionado a ser adulto e criança não, afinal de contas, precisamos seguir sempre sonhando e o descanso é um tempo para o corpo parar enquanto a mente segue trabalhando por novos horizontes.
Desta forma, eu não cheguei até aqui para explorar de longe, eu vou perto. Junto a tudo que sinto e faço, decido com equilíbrio, porém mais inclinado a minha intuição, pois foi assim que não me formei em conhecer o espaço ficando em minha mesa, sonhei, acreditei, busquei e realizei. A minha rosa preferida, a minha tão amorosa vozinha, virou estrelinha e foi ao céu morar, só que eu não entendo só de astros e estrela, eu aprendi a voar, e já que a minha vozinha não pode mais vir a mim, eu astronauta que sou, visitá-la eu vou, para cuidar do seu imenso jardim.
A literatura é a chave da vida, e a união de Sepetiba vem te libertar. O céu é o limite para quem quer aprender e que sabe sonhar, pode acreditar!
Regras do Concurso: | Prazo para envio do samba e letra: 19/04/2024 Limite de envios: 1(hum) samba por pessoa (individual) ou grupo (parcerias). Opcional base de bateria e afins. Mínimo uma passada. Será divulgado os sambas concorrentes no perfil oficial da agremiação no Instagram. Se houver apenas um samba concorrente, será automaticamente escolhido, sem a necessidade de análises para escolha. Não haverá premiações ou pagamentos para quem compor e participar do concurso. Apenas será dado o reconhecimento e divulgação ao público de quem compôs o sambas concorrentes e posteriormente o escolhido como campeão. A avaliação será feita pelos membros da agremiação, não tendo etapas eliminatórias. Após análises e decisão, será escolhido o samba. A divulgação do samba campeão se dará no dia: 19/05/2024, sendo divulgado nas redes oficiais da escola. Contato para o envio do samba letra e áudio WhatsApp: (21) 97209-9143 |
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