Nome da Escola: | Grêmio Recreativo Escola de Samba Virtual Deixa Rugir |
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Data de Fundação: | 31/01/2022 |
Cidade/Estado: | Rio de Janeiro – Rio de Janeiro |
Símbolo da Escola: | Leão. |
Cores da Escola: | Vermelho, Branco e dourado. |
Instagram da Escola: | @deixarugir |
Nome do Presidente e Intérprete: | Breno Medeiros. |
Nome do Carnavalesco: | Miguel Lemos |
Outros Integrantes: | Enredista: Fernando Saol. |
Enredo: | Atotô! |
Autor do Enredo: | Fernando Saol e Miguel Lemos. |
O Esplendor brilhante da manhã
O sol já não reinava sozinho
Quando o mais belo orixá
No Ayê veio nascer
Era brilhante, era lindo
Era retinto
Nasceu em berço de pérolas
O poderoso menino
Oxalá que ordenou sua descida
Para o povo do planeta, abençoar
Omulu era o nome, que divino
Que sem poder viver sozinho
Foi levado para o mar
Onde a mãe que embala todas as cabeças
De braços abertos estava a te receber
Yemanjá te batizou, te ensinou
Tudo que deveria saber
E quando jovem, ele saiu pelo mundo
Era dono de tudo
O brilhante Obaluaê.
A missão dada a ele por Oxalá
De espalhar pelo mundo, a saúde
Do poder de curar!
Quando jovem, sua energia aflora
Como milho na fervura
Brotam flores de pipocas!
É deburu que tira todas as mazelas
A pipoca cai do céu
E no chão, a energia negativa se esfacela
É Omulu, o senhor
Com sua pele brilhante
Para que não nos cegue
A palha nos protege desse instante
Onde o sol não tem vez
A luz vem do seu corpo
Na mais bela tez
A dança ele aprendeu foi com Ewá
O movimento da serpente
A irmã pode ensinar
A pisar por essa terra com leveza
Sentir as gotas de chuva
O frescor da natureza
Com as ervas de Ossain, o guardião
O dono do segredo
Faz valer com exatidão
O sumo, a magia, o remédio
O canto pra ativar
Arruda, aroeira, hortelã
Com a árvore da vida aprendeu
Que o perdão nasceu de dentro
Respeitando o seu Tempo
Iroko, ê!
Iroko, á!
Sem as mágoas de Atotô
Nanã pode lhe amar!
Espalhando pelos cantos desse mundo
Movimento das marés
E os ventos que espalham o axé
É a cobra que serpenteia o Orun
Ele é Oxumarê, o criador
Do início, meio fim
Os ciclos se iniciam
Os ciclos se encerram
A vida é assim
E cultuado pela novo continente
Onde os irmãos escravizados
Clamavam com fervor
Pra acabar com o açoite
E os resquícios de dor!
Atotô, meu pai
Atotô, meu senhor!
Ele é Obaluayê
É o dono da terra
É a mão que nos cura
Na Deixa Rugir, Omulú é rei!
A energia que vibra no meu tambor
Ajuberô!
Regras do Concurso: | Encomenda. |
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