Carnaval Virtual 2023 – “Pelas Encruzilhadas de uma cidade maravilhosa” é o enredo da Amigos do Samba para o Carnaval Virtual 2023

Acreditando em um grande espetáculo, a Amigos do Samba quer mostrar que pode brigar pelo título e apresentará o enredo “Pelas Encruzilhadas de uma cidade maravilhosa”, que foi escrito por Henrique Santos e será responsável pelo desenvolvimento junto com o Leandro Kfé.

Confira a entrevista concedida pelo carnavalesco, Henrique Santos:

1- Como conheceu a LIESV e por que a escolheu?

Conheci através do carnaval real. Escolhi pela sua importância, com nomes importantes que fizeram parte da mesma e hoje estão no carnaval real.

2- Qual a história da sua escola, como e onde foi fundada, qual o motivo, quais as cores, símbolo e nome?

A Amigos do Samba foi fundada em 2005 por Júnior Santana e Leandro Kfé. A criação da escola buscava trazer a tela virtual toda a paixão que o samba e carnaval proporcionam. Nas cores Azul, Amarelo e Branco tem como símbolo Três Sambistas e um Pandeiro.

3- Qual será o enredo da sua escola e como ele será contado na passarela virtual (quantas alas, alegorias e demais elementos)?

Para apresentar o enredo Pelas Encruzilhadas de uma Cidade Maravilhosa, pretendemos levar 22 Alas, 5 alegorias e 4 tripés.

4- Como a equipe da sua escola foi montada e quem faz parte dela?

A equipe segue a mesma do último carnaval

5- E o samba enredo, vai fazer eliminatórias de samba ou vai encomendar? Se for eliminatórias, quais as regras da disputa, pra onde os compositores devem mandar os sambas e etc?

– Data limite para entrega dos sambas: 15/08/2023;
– Divulgação do Samba Campeão: 19/08/2023;
– Poderá ser feito solo ou em parceria de compositores? SIM
– É necessário envio do áudio com no mínimo uma passada do samba, acompanhado ou não, de instrumentos? SIM
– Cada compositor ou parceria poderá colocar em disputa quantos sambas quiser? SIM
– Todos podem participar? SIM
– Os sambas inscritos só poderão ser divulgados após o fim do prazo de inscrição? SIM
– Enviar o áudio do samba concorrente em formato “.mp3”; acompanhado da letra do samba e nome dos compositores para o Whatsapp (21)993382743 Responsável: Leandro Kfé;

6- O que você e sua escola esperam do Carnaval Virtual 2023, tanto de vocês quanto das coirmãs?

Tanto da nossa parte, quanto da parte das co-irmãs, esperamos por belos desfiles. Com lindas alegorias e fantasias, e sambas excelentes.

Confira abaixo a logo e a sinopse do enredo da Amigos do Samba para o Carnaval Virtual 2023:

Pelas encruzilhadas de uma cidade maravilhosa!

Autor: Henrique Santos
INTRODUÇÃO

Neste carnaval a Amigos do Samba traz em sua narrativa a raiz, a riqueza cultural e a herança ancestral que fazem parte da história dessa cidade maravilhosa que é o Rio de Janeiro, pois caminhar pelas ruas que cruzam esta cidade é ter a certeza de encontrar conhecedores e poetas das ruas, é saber que irá se deparar com diversas atividades populares.

Laroyê! Que nossos caminhos sejam abertos para seguir nessa procissão de fé, junto com esse povo que não perde a fé e não para de rezar com eles, vamos orar, com eles também vamos festejar. 

Nossa jornada segue então pelas praças, vielas, becos e esquinas onde vários personagens deixam a sua marca, criam sua história e deixam suas marcas e criações. 

Nesses caminhos que se cruzam, surge um paticundum, é o samba que por aqui, fincou raiz e se popularizou, fez e faz escola, e com isso o povo nas ruas faz folia com seus  blocos e tradições, este povo alegre e risonho, que brinca livremente, desfila contente, transformando a vida em um grande carnaval.

O carioca é um apaixonado pela vida, e uma de sua maior paixão é ver a bola rolar, nossa caminhada vai no som da vibração das torcidas, resgata e conta a história aqui escrita no esporte mais amado do mundo. O futebol para todos, sem preconceito, sem distinção, movido apenas por amor e paixão.

Viva o Rio de Janeiro!

SINOPSE

Abrindo os Caminhos

Som de atabaque, povo cantando o ponto e batendo na palma da mão. Laroyê Exú, é Mojubá! O Orixá mensageiro, guardião e protetor dança, solta fogo, dá a sua gargalhada, bebe e fuma o seu marafo. Na encruzilhada de partida encontra-se seu padê, vela acesa, seu charuto, seu marafo e sua farofa de Dendê e assim pedimos licença, que o nosso caminho seja aberto e abençoado.

‘’Ô luar, ô luar, ô luar
Mas ele é o dono da Rua
Quem cometeu as suas faltas
Peça perdão a Tranca Rua”
Saravá seu Tranca Rua!”

“Deu meia noite
A lua se escondeu
Foi lá na encruzilhada
Ouvi uma gargalhada
E a Padilha apareceu”

Eles guardam e protegem o caminho por onde vamos passar. Sob o gingado de um Mestre-Sala e o girar de uma Porta-Bandeira, desfraldando o pavilhão. Um verdadeiro casal de guardiões, o Rei e a Rainha da Encruzilhada. Saravá seu Tranca-Rua! Saravá dona Maria Padilha!

 Os Caminhos da Fé

Nessa caminhada pelas ruas, podemos ouvir ressoar o som de sinos e tambores. Fiéis com seu terço o sagrado Rosário de Maria, espíritas com as suas guias e vão para o seu espaço sagrado. 

Aleluia, amém, axé e saravá! 

Salve essa gente que não perde a fé nos Santos e Orixás, e não cansa de rezar.  

Quando bate o sino da igrejinha, indicando as dezoito horas, já podemos ver os que rumam para a missa na Igreja da Candelária. Enquanto outros vão firmar ponto pro santo que baixa no terreiro de macumba. 

E se é janeiro, quando o dia vinte chegar, o povo do amém e o povo do axé estão em louvação, em saudação ao Padroeiro.

Salve São Sebastião!

Okê Arô Oxossi!

Junta o povo, que parte para a tradicional procissão vespertina, onde a estátua do padroeiro é levada da igreja que leva o seu nome, até a Catedral Metropolitana na Lapa, para missa e bençãos. 

Nos terreiros ficam à vista, a imagem do Santo/Orixá, seu instrumento Ofá e as oferendas para a celebração. Salve São Sebastião! 

Os meses passam, mas as celebrações não faltam, e quando chega o vigésimo terceiro dia de abril, na madrugada já é possível ouvir os fogos da alvorada. Antes do sol aparecer, a igreja de São Jorge, lá em Quintino, já está lotada de fiéis.Missas ao longo do dia, procissão à tarde para saudar o santo guerreiro.

Também se ouve dos Terreiros, que estão cheios para saudar o Ogum, Orixá guerreiro, protetor, vencedor de demandas. Ogunhê! 

E nas ruas, nas quadras, nas esquinas o povo faz a sua feijoada, seu churrasco, samba e pagode regado a  cerveja. 

Salve Jorge! 

Ogunhê, meu pai!

Quando setembro chega, o sentimento mais puro invade os corações, é hora de celebrar a infância, a alegria e o bom espírito de doar. A patota de Cosme e Damião corre pelas ruas, becos e vielas atrás dos pacotinhos de doces. 

Findando o ano, é hora de estar à beira-mar de Copacabana, para agradecer e entregar oferendas para mãe sereia. Rosa branca, champanhe, pente, perfume, jóias e espelhos. “Ê, Iemanjá! Rainha das ondas, sereia do mar.”

Os Caminhos das descobertas entre bairros tradicionais. 

Caminhos se cruzam, ruas se entrelaçam e nos levam a várias direções nos proporcionando conhecer diversos lugares e personagens. São esquinas, botecos, praças, cabarés, as ruas desse Rio de Janeiro é a conexão de diversos mundos, e assim vamos desbravando o que vem pela frente, relembrando um grande andarilho, um malandro valentão e ao mesmo tempo delicado. Grande Madame Satã! 

Uma das figuras mais emblemáticas da cultura carioca e andarilho das ruas. Homossexual assumido, que gostava de ser muito polêmico. Como ele mesmo dizia “eu fui homem algumas vezes e fui bicha algumas vezes. Eu gostei mais de ser bicha”. Com a sua camisa de seda, sapato de salto, chapéu panamá e a inseparável navalha. Mostrou o seu lado malandro, quando surgiu a oportunidade para trabalhar como segurança em bares locais. Era elogiado pela forma como defendia as prostitutas, conhecidas como as damas da noite, quando sofriam abusos dos clientes. Apaixonado pela arte, sua consagração artística veio em 1938. Quando vestiu uma fantasia de sua criação, inspirada num morcego do nordeste do Brasil, decorada com lantejoulas, foi a campeã do baile de Carnaval do Teatro República.

Quando encontramos uma praça, o cenário que se apresenta traz várias visões entre chafarizes, monumentos históricos e paisagens. Este lugar além de tudo, é o abrigo dos abandonados, dos largados na vida. O palco dos maltrapilhos! Eles, que já foram representados na Marquês de Sapucaí, entram em cena mais uma vez.

Seguindo o entrelace da viagem e conhecimento, podemos ver os famosos cabarés, onde reina encanto da sensualidade, mulheres de belas curvas, altura, beleza do rosto e simpatia se jogam na avenida. 

“Foi num cabaré na Lapa
Que eu conheci você
Fumando cigarro,
Entornando champanhe no seu soirée

Dançamos um samba,
Trocamos um tango por uma palestra
Só saímos de lá meia hora
Depois de descer a orquestra”

Dama do Cabaret – Noel Rosa

Vamos assim reviver as memórias dos velhos tempos dos cabarés da Lapa, da Praça Tiradentes e do Teatro de Revista. O poder de sedução das garotas do cabaré de Vitória e Duran, as “Las Muchachas de Copacabana”. 

Entre lugares que se cruzam, arte popular a céu aberto. A escadaria Selarón com seus azulejos, as enche de cor e beleza, e quem perambula por essas encruzilhadas do Rio, admira com um olhar infindo. 

Os caminhos da ancestralidade

Percorrer por essas encruzilhadas é ter a certeza que conheceremos muitas histórias, e saber que a energia da ancestralidade aqui enraizadas nos guiam. Ouvimos os sons de batuques, os lamentos que vieram da senzala, e vimos a dor ser transformada pouco a pouco em resistência, o semba virar samba pelas mãos dos negros vindos da África.

Na Praça Onze, na casa da tia Ciata, uma cozinheira e mãe de santo nascida na Bahia e uma das figuras mais influentes da cultura negra carioca do início do século XX, o samba resistiu, cresceu e se popularizou, mesmo em uma época onde a ser sambista era ser fora da lei, o samba mostrava sua força através de bambas que se dedicaram e lutaram pelo espaço. Violões, pandeiros e ganzás faziam o samba rolar, na casa da baiana partideira que gostava de juntar os “Amigos do Samba”, pra sambar no miudinho. 

Agora vamos subir, o morro de Mangueira, procurar o Angenor. Ele que ao usar um chapéu-coco, quando se tornou servente de obra, recebeu um apelido que viria a ficar eternizado para sempre: Cartola! Um grande poeta do samba, considerado por muitos o maior sambista da história da música brasileira.

Entre tantos versos, ele nos contou que as rosas não falam, simplesmente as rosas exalam o perfume que roubam de ti. Que o mundo é um moinho e a alvorada lá no morro, é uma beleza, ninguém chora, não há tristeza. 

Nesse Rio de poetas, podemos dizer que a maioria deles dá sentido ao que escreve, ao samba que compõe. Os sambistas da vila, que herdam o legado do seu poeta Noel, que o digam, através dos versos compostos por ele. 

“Quem nasce lá na Vila
Nem sequer vacila
Ao abraçar o samba
Que faz dançar os galhos
Do arvoredo e faz a lua
Nascer mais cedo”.
Feitiço da Vila – Noel Rosa

A cidade maravilhosa, tem um local que desde outros tempos é reduto de bambas, poetas, malandros, boêmios e vadios. Com grande destaque para as rodas de samba, dos sambistas batucando nas mesas, garrafas e latas em frente ao Arcos da Lapa.

Os Caminhos do Samba ao Palco Atual

E pelas ruas desta cidade, lá no final do século XIX, o pernambucano Hilário Jovino Ferreira, com tamanha primazia, através do Reis de Ouro, introduziria um feito que nos deixaria um grande legado.

Os ranchos carnavalescos apresentavam um cortejo com rei e rainha, ao som de uma marcha-rancho com ritmo mais pausado que o samba, com instrumento de cordas e sopro, apresentando enredo e casal de mestre-sala e porta-bandeira.

Tempos depois, através das transformações que as manifestações culturais do carnaval carioca sofreram, surgiam as escolas de samba, que chegavam para abrilhantar, sacudir e levantar a poeira do asfalto da Praça Onze, um verdadeiro santuário do samba. 

Lindo era ver toda aquela gente guerreira e batalhadora, que ao chegar em fevereiro, descia o morro e tomava a rua para fazer a festa. Falemos da Tríade das Escolas de Samba formada pelos sambistas do Largo do Estácio, da antiga Deixa Falar, a primeira escola de samba, do conjunto carnavalesco de Oswaldo Cruz, que logo se chamaria quem nos faz é o Capricho, depois Vai Como Pode até chegar ao glorioso nome que conhecemos hoje como Portela. O povo lá da Estação Primeira. Vindos do morro da Mangueira, chegaram fazendo jus ao nome “Estação Primeira” e ganhando o troféu no primeiro desfile da Praça Onze. 

Tempos depois, com a modernidade, passando e construindo histórias e memórias por diversas ruas, as escolas de samba fincavam raízes na avenida Marquês de Sapucaí, palco que a partir da década de 80 se tornou o palco das escolas de samba do Rio de Janeiro. E a Verde e Rosa, mais uma vez acabou sendo a primeira campeã da era da Sapucaí.  

Os Caminhos do folião

“Oi joga água que é de cheiro
Confete e serpentina
Lança perfume no cangote da menina”

Essas ruas, quando você menos espera, já estão tomadas pelos foliões. A festa rola solta, com essa gente que brinca e goza a vida.

“O rei mandou cair dentro da folia.
E lá vou eu, lá vou eu.” 

Se o rei mandou, então vamos cair dentro da folia, tomar um porre de felicidade, sacudir e zoar pela cidade. Vamos deixar as ruas coloridas, e curtir com os foliões tocando bombos e gritando “viva o Zé Pereira”! 

“Quem não chora não mama!
Segura, meu bem, a chupeta
Lugar quente é na cama
Ou então no Bola Preta”

Acordar cedo, e se juntar ao mar de gente, debaixo de um sol quente, para curtir o Bola-Preta, o maior bloco do planeta já é uma tradição. Pessoas de diversos estilos, personalidades, gente de todas as tribos que fazem a sua festa ao som das marchinhas e acompanhando o cordão.

“Vou caciquear, só vou parar na quarta-feira”

E por falar em tribo, o cacique, lá de ramos, já deu a ordem que a folia não pode parar. Vamos juntos, cantando, dançando e batendo na palma da mão, caciqueando daqui e de lá, quero ver você também entrar nessa onda.

“Nessa onda que eu vou
Olha a onda iaiá
É o Bafo da Onça
Que acabou de chegar”

É o bom, é o bom, é o bom, é o Bafo da Onça, que acabou de chegar! Rivalizando com o Cacique e proporcionando belos momentos de folia e diversão pelas ruas dessa cidade encantadora e maravilhosa.

A folia está em todo o canto, e lá pelos lados do Subúrbio, o que o povo quer é vestir o seu macacão colorido, com capa e máscara, batendo com força no chão uma bola presa a um cordão, ou com sombrinha e um lindo adereço de mão . 

Aqui, é a terra da liberdade, a alegria de pular o carnaval livremente, com a fantasia que quiser e cair na farra, curtindo os sons que ecoam pela folia das ruas. 

Caminhos de uma paixão nacional

Pés descalços, chinelos que viraram trave, o dono da bola e a galera da rua estão reunidos para praticar o esporte que é a grande paixão mundial e mexe com o sentimento da maioria da sua população, a história do Rio de Janeiro com o futebol é gigante. 10 minutos ou dois gols? Essa prática que se vê pelas ruas, quadras, campinhos de barro, são mais que apenas um esporte, ali é um local de formação de caráter e alimenta paixões, paixões que formaram torcidas apaixonadas e fizeram surgir clubes e personagens que marcaram a história. 

Nessa hora, a Amigos do Samba, um lugar de fala do negro, através de sua comunidade, lembra da figura de Francisco Carregal. Mais uma personalidade importante do nosso povo preto! A negritude que tem história nessa cidade, cheia de riqueza cultural. Filho de uma mulher preta com um português. Ainda muito novo, saia cedo de casa e caminhava pelas ruas de Bangu em direção a fábrica de tecidos, onde trabalhava como tecelão. Em 1904 começou a mostrar o seu talento pelo Bangu, fundado pelos diretores da fábrica que trabalhava. Em tempos difíceis para o negro no futebol, não sucumbiu, ergueu-se contra o racismo, em busca por igualdade e abriu portas para que outros tantos jogadores negros pudessem mostrar o seu talento. 

Surgiram por aqui grandes clubes que conquistaram tantos corações, mesmo que um há anos já não esteja mais na elite como nos velhos tempos, a riquíssima história construída por cada um está escrita e não será apagada. São tantas histórias e jogos memoráveis.

Torcedores que se reúnem e vão às ruas vestindo suas camisas e tremulando as bandeiras com muito orgulho e amor. Aqui neste encontro, não há espaço para brigas e desentendimentos. Em um só pensamento, vamos torcer, torcer, torcer e promover uma virada, de forma gloriosa mostrar que somos do time do amor, formado por guerreiros onde raça, amor e paixão falam mais alto. Juntos, seguimos rumo ao maior templo sagrado do futebol, a parada final de nossa jornada.

O Estádio Jornalista Mário Filho é boa parte da história da Cidade Maravilhosa. Ele que já foi homenageado em canções, entre elas a mais famosa, que embala até hoje as torcidas que cantam orgulhosamente “Domingo eu vou ao Maracanã”. Se tornou a casa de todas as classes sociais, onde as ruas em torno dele ficam lotadas em dias de jogos. Tem marcas históricas que não saem da memória, como a famosa geral, conhecida por ser o local mais democrático do futebol brasileiro. Local em que os torcedores fantasiados demonstravam o seu amor pelos clubes, sempre respeitando os adversários. Para demonstrarem a sua indignação, sempre era de forma criativa, e é com essa alegria contagiante que encerramos o nosso desfile.

Salve os Geraldinos! 

Viva o Maracanã! 

Viva o Rio de Janeiro e suas encruzilhadas! 

Comentários do Facebook
%d blogueiros gostam disto: