Em seu aniversário, Peixe Vagabundo divulga seu enredo e sinopse para o Carnaval Virtual 2021: “A nossa Velha e Nova Infância”

No dia de seu aniversário, Peixe Vagabundo, escola virtual do Acadêmicos do Peixe, do Rio de Janeiro, divulga seu enredo para seu segundo ano disputando o Carnaval Virtual. Com Em seu aniversário, Peixe Vagabundo divulga seu enredo e sinopse para o Carnaval Virtual 2021: “A nossa Velha e Nova Infância”, a escola virtual comandada por Ivan Araújo trará uma grande surpresa na sua equipe de carnaval. Além de ter contratado Cesar Maia, carnavalesco tri-campeão com a Cupincha de Campo Grande, a alvirrubra inova contratando um carnavalesco do Panamá. Isso mesmo, com o panamenho Anthony Sleyder responsável pelas fantasias, César pelas alegorias e um carro de som com 3 intérpretes (Cristiano Oliveira, Edinho Gomes e Rogério Santos), a agremiação mira não só o acesso ao Grupo Especial como o título do Grupo de Acesso.

Confira a entrevista cedida pelo presidente, Ivan Araújo:

1- Como conheceu a LIESV e por que a escolheu?

Conheci a LIESV em 2020 e esse foi nosso primeiro ano na liga, nós fomos como um todo muito bem acolhidos por toda a presidência e todas as outras co-irmãs e isso nos motivou a continuar na liga, a fazer o carnaval virtual ainda com mais garra em 2021!

2- Qual a história da sua escola, como foi fundada, qual o motivo, quais as cores, símbolos nome?

Nossa escola é a primeira escola real da liga e ter seu segmento virtual trazendo a nossa experiência de uma escola na avenida real para o virtual, disputando não só com escolas do Rio de Janeiro e sim com todo o Brasil é muito orgulho pra nós!
O Peixe Vagabundo era um bloco que arrastava mais de 10 mil pessoas em Barra de São João e agora em nosso segundo ano no Real como Acadêmicos do Peixe e no Virtual mantendo nosso nome e nossa história como Peixe Vagabundo temos as cores em Vermelho e Branco, símbolo um Peixe e o nome G.R.E.S. Peixe Vagabundo.

3- Qual será o enredo da sua escola e como ele será contado na passarela virtual (quantas alas, alegorias e demais elementos)?

O nome do nosso enredo será:
“A nossa velha e nova infância”
Falaremos um pouco sobre todas as infâncias desde 1970 até a infância dos anos de 2021. Contaremos a história de cada momento que um de nós vivemos, veremos e nossos pais viram.

4- Como a equipe da sua escola foi montada e quem faz parte dela?

Nossa equipe foi montada minuciosamente pensada em cada posição e cada um com seu papel, uma equipe grande com muitos conhecidos do carnaval virtual e do carnaval real com objetivo de fazer um trabalho beirando a perfeição com o investimento para ganhar o campeonato. Nosso objetivo não é só participar dessa vez.

Teremos um dos maiores destaques fazendo nossas alegorias que é o César Maia recém conquistado o acesso para o grupo especial da LIESV.
Nosso carnavalesco de fantasias será Anthony Sleyder que tem desenhos conhecidos no mundo do samba e responsável por vários carnavais reais no Panamá, de nacionalidade panamenha ele é o primeiro carnavalesco de seu país a trabalhar aqui no Rio de Janeiro e na passarela virtual.
Teremos 3 Intérpretes que fazem parte do nosso Carro de som de nossa escola real, Rogério Santos, Edinho Gomes e Cristiano Oliveira que cantarão 3 gerações para nosso desfile!
Nosso enredo desenvolvido por Elídio Fernandes Junior que também desenvolve nossa setorização, trará surpresas em cada toque.

Segue todas as posições de nossa escola:

CEO – Ronaldo Carvalho
CEO – Cristina Sarmento
Presidente – Ivan Araujo
Carnavalesco de Alegorias – César Maia
Carnavalesco de Fantasias – Anthony Sleyder
Enredista e setorizador – Elídio Junior
Presidente de Honra – Aleksander É Outra Batida
Vice presidente – Carlos Augusto
Diretor de Carnaval – Tiago Morganti
Diretor Musical – Tiago Moraes
Diretor Musical – Miguel Lemos
Coreógrafo da Comissão de Frente Virtual – Alexandre Medeiros
Diretor de relações internacionais – Gabriel Farias
Intérprete Oficial – Cristiano Oliveira
Intérprete Oficial – Edinho Gomes
Intérprete Oficial – Rogério Santos

5- E o samba enredo, vai fazer eliminatórias de samba ou vai encomendar? Se for eliminatórias, quais as regras da disputa, pra onde os compositores devem mandar os sambas e etc

Teremos novamente disputa de samba!

Alô Compositores, venha compor pro Peixe Vagabundo!

Lembrando que a regra principal é lembrar de onde somos, Anchieta é nossa casa, nosso bairro e de onde somos, não esqueçam disso!

PARA TODAS AS INFORMAÇÕES ENTRE EM NOSSO LINK!

https://instabio.cc/academicosdopeixe

Entrega de sambas até 15 de maio às 23h59!

Não há limites de compositores e nem número limite de sambas inscritos por parceria nem solo.

Inscrição de samba:

Letra: Contendo os nomes dos compositores ou solo
Áudio: Gravação de áudio com cordas ou sem.

Regras da disputa:
Apresentação dos sambas:
16/05
Primeira eliminatoria:
22/05
Semifinal:
29/05
Final:
06/06

Enviar para o número de WhatsApp:
Ivan Araujo
21979259070

6- O que você e sua escola esperam do Carnaval Virtual 2021, tanto de vocês quanto das coirmãs?

O carnaval virtual em sua essência é um trabalho lindo e esse ano ele vem como acalanto para todos que não pudemos por nossa escola na avenida nem ver nossas co-irmãs, será ainda mais lindo ver todas as nossas co-irmãs na avenida virtual então faremos o máximo pra por o carnaval mais lindo possível para abrilhantar a avenida virtual da LIESV!

Confira abaixo a logo e a sinopse do enredo da Peixe Vagabundo para o Carnaval Virtual 2021:

A nossa Velha e Nova Infância”

Ah, a minha infância; velha infância… Quanta saudade…
Mas o tempo não para…

Fui criança num tempo em que ainda se brincava na rua… E bastava meus pais chamarem para voltar para dentro de casa. Mas velhos costumes são esquecidos e velhas brincadeiras se tornaram apenas gostosas lembranças de uma infância feliz.
Essa saudade que aperta o coração é de uma infância mais agitada, quando brincar na rua não fazia mal, e onde as coisas mais simples eram fonte de diversão por horas.

Lá, pelos idos dos anos 70 e 80, nos juntávamos para brincar de pique, polícia-ladrão (sempre tinha um que se defendia com seu estilingue), queimado… Brincar era uma atividade de contato. Algumas das brincadeiras sempre reuniam os amiguinhos nos fins de tarde, depois da aula e nos fins de semana.

Eu adorava rodar pião. Os maiores bambambãs conseguiam dar ao pião uma velocidade de giro espantosa, fazendo-o zunir, como a gente falava na época. Jogar taco era uma aventura e soltar pipa uma festa. As bolinhas de gude, seja no triângulo ou na búlica movimentava a todos na disputa pelo poder de derrotar o adversário e conquistar sempre mais bolinhas. Pular corda era para os mais ágeis – tinha medo quando tocavam foguinho… Nós e nossos pais éramos verdadeiros engenheiros automobilísticos dando vida aos carrinhos de rolimã que tinham que ser rápidos rasgando o asfalto. E por falar em velocidade, minha primeira bicicleta e os patins de ferro, que viraram febre junto com os ioiôs…E jogávamos petecas, pega varetas, as cinco marias… Fora aquelas deliciosas peladas que acabavam num delicioso banho de mangueira…

Vejo que muitas dessas brincadeiras ainda resistem ao tempo, mas são cada vez mais raras de se ver à medida que temos menos crianças nas ruas. Os eletrônicos estavam engatinhando ainda, prontos para chegar com tudo…

Já pai, vi tudo (ou quase) ser diferente…

Meus filhos cresceram sob a magia das bolas de sabão e com a descoberta da infância pela mídia. E se multiplicaram os programas infantís e, com eles, os bonecos em casa: baby sauro, Priscilla, a Rainha dos Baixinhos e o Castelo Ra-Tim-Bum povoaram os quartos. Tinha Tasos espalhados pela casa inteira, junto com os geloucos. E o que foi aquela invasão oriental com Pokemons e Power Rangers?… Foi de enlouquecer. E a mídia que ditava modas e temas de festas: quem nunca foi a uma festa dos Bananas de Pijama, dançou a mistura do Brasil com Egito e assistiu ao Rei Leão ou Jurassic Park com seus filhos. E depois do cinema tinha sempre o fliperama…

Os jogos eletrônicos ganharam muito espaço. Vira e mexe eu tinha que correr por que as crianças se esqueciam de alimentar seu tamagotchi… Mas para falar dos eletrônicos que viraram febre nesta geração dos 90-2000 não posso deixar de me lembrar que até eu me rendi a alguns deles: tetris, river raid, pac-man, e as crianças desta época riam de mim e já se aventuravam no Street Fighter, Mortal Kombat, Super Mário e Sonic…

São sutis diferenças entre as gerações, diferenças que já sinalizavam a tendência que me distanciou dos meus netos. Parece até que eles nasceram com um chip implantados.
O tempo pode criar abismos…

Essa nova infância é extremamente cansativa. As crianças não têm tempo de brincar: são cursos, esportes, reforços escolares, terapias… se isolam até nas brincadeiras por meio de seus jogos eletrônicos virtuais.

Vejo meus netos mais autônomos, mas mais trancados em seus quartos em um mundo particular. Mas há pequenas diferenças. Meu neto caçula é da chamada Geração Alfa, é muito mais estimulado do que as crianças das gerações anteriores. Existem mais opções de desenhos, livros, brinquedos e de novas tecnologias: ele adora o Minecraft, LOL, Among Us, Free Fire e Among US. Minha neta mais velha, da Geração Z, só entende a vida com a internet e com as diferentes tecnologias. A vida na realidade virtual toma conta dela com o The Sims, GTA, CS e até os Angry Birds, quando mais jovenzinha…

É claro que a tendência é que eu ache minha infâcia a melhor de todas. Eu era criança nela… Daqui uns 30 anos, as crianças de hoje, meus netos, falarão de como foi legal presenciar a revolução dos videogames e como a tecnologia fez com que elas conhecessem e conversassem com crianças do mundo todo sem sair de casa. É aquela história da nossa velha e nova infância…

Autor do enredo: Elídio Fernandes Jr.

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