Em 2024, o Vagalume Sossegado “Traz uma História de Cinema”

Nome da Escola:Vagalume Sossegado
Data de Fundação:03/05/2020
Cidade/Estado:Rio de Janeiro, Rio de Janeiro
Símbolo da Escola:Um vagalume festejando com um pandeiro na mão
Cores da Escola:Azul turquesa e laranja
Instagram da Escola:@vagalumesossegado
Nome do Presidente:Joao Marcelo Ribeiro França
WhatsApp para Contato:(21) 989573094
Nome do Carnavalesco e Intérprete:Vinny Machado
Outros Integrantes:Joao Lucas Peretto Diretor de Carnaval
Miguel Lemos diretor artistico
Enredo:A vagalume traz uma história de cinema
Autor do Enredo:Henrique Melo

Setor 1: Tupi or not tupi? Eis a questão do cinema Made in Brazil!

Com “Uma Vista da Baía de Guanabara” é que começamos a contar nossa história no cinema. A partir daí, cenas do dia a dia passaram a ocupar as projeções em pequenos documentários, até que estreamos no século XX com as produções posadas e cantadas, nas quais narrativas eram exibidas foto a foto ou com os atores cantando atrás da tela. Explodiu a Primeira Guerra Mundial e logo após Hollywood dominou os cinemas tupiniquins, mas com jeitinho brasileiro nós importamos a fórmula dos gringos, criamos a Cinédia, nosso primeiro estúdio, e fizemos brilhar no céu internacional nossa pequena, mas muito notável, primeira estrela: Carmen Miranda.

Setor 2: Em ritmo de carnaval, nascem as Chanchadas nosso primeiro gênero

Mesmo importando a linguagem dos States, nós criamos as Chanchadas e demos ao modelo estrangeiro de musical o sabor brasileiro de carnaval. Em clima de folia, nossas narrativas frouxas e alegres ganharam o gosto do público e alçaram Oscarito, Grande Otelo, Dercy Gonçalves e Anselmo Duarte ao estrelato. “Um Destino em Apuros” marca a chegada das cores aos nossos filmes! Enquanto no Rio a Atlântida investe na linguagem carnavalesca, em São Paulo a Vera Cruz conquista plateias com o humor jeca de Mazzaropi e conquista nosso primeiro Cannes com “O Cangaceiro”. Numa aliança Brasil e França, “Orfeu do Carnaval” venceu o Oscar e o Brasil ganhou, mas não levou.

Setor 3: Em um Cinema Novo, rompemos com Hollywood e Criamos Udigrúdi

Com uma câmera na mão e uma ideia na cabeça, nós criamos o Cinema Novo. Dentro da “estética da fome” nascem “Deus e O Diabo na Terra do Sol” e “Vidas Secas“, com críticas sociais que provocam plateias. Ganhamos nossa única “Palma de Ouro” com “O Pagador de Promessas”. Em paralelo, Mojica imortalizou seu Zé do Caixão com “À meia-noite levarei sua alma”, enquanto o Cinema Marginal implementou o movimento “Udigrudi” e propôs uma abordagem que ia na contramão da  indústria cultural. A Ditadura cria a Embrafilme e começa a controlar a distribuição e criação do nosso cinema, mas as produções e movimentos da época traduzem em malícia a revolta contra a Censura.

Setor 4: Das garras da Ditadura para uma grande Retomada

Os anos de chumbo não apagaram nosso talento e criatividade. Enquanto os militares investem em produções nacionais, desde que sigam a cartilha do governo, as Pornochanchadas surgem para unir erotismo e humor como manifestação artística. Derrubada a Censura, ironicamente atravessamos um período de crise produtiva, pois o governo exterminou o Ministério da Cultura e somente alguns anos depois “Carlota Joaquina” marcou a Retomada dos nossos filmes, a partir das leis de incentivo, como a Lei do Audiovisual. Se “Tieta do Agreste” e “O Auto da Compadecida” retratam a sensualidade e religiosidade do Sertão, “Central do Brasil” fez bonito no tapete vermelho do Oscar.

Setor 5: Pós-retomada: Comercial ou Independente, a cara da nossa gente!

Com “Cidade de Deus” entramos na Pós-retomada dos anos 2000. Nossa identidade cinematográfica se encontra em comédias de costumes, dramas documentais, produções independentes e comédias comerciais. Ganhamos a tela na voz do povo do presídio e da favela, nas trapalhadas e relações das empregadas… Choramos com histórias verdadeiras e surreais, sofremos a fome dos marginalizados e nos identificamos com os filhos da mãe que é uma peça. Resistimos ao que vem de fora com a bravura do pássaro Bacurau para mostrar na nossa terra, se for vir, venha na paz… Enfim, encontramos na sétima arte a janela para o mundo de todos esses Brasis que o Brasil encena.

Regras do Concurso:Pelo menos uma passada
Quantos sambas por compositor quiser
Até dia 30 de maio
Áudio e letra via WhatsApp (21) 98957 3094
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